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MUNCAB é finalista do Prêmio ABCA, com projeto de valorização das artes visuais afro-brasileiras

MUNCAB é finalista do Prêmio ABCA, com projeto de valorização das artes visuais afro-brasileiras

Por Redação

15/07/2025 às 11:56

Imagem de MUNCAB é finalista do Prêmio ABCA, com projeto de valorização das artes visuais afro-brasileiras

Foto: Cristian Carvalho

O Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (MUNCAB) está entre os finalistas do Prêmio ABCA 2024, promovido pela Associação Brasileira de Críticos de Arte(ABCA). A instituição foi indicada na categoria “Rodrigo Mello Franco de Andrade”, voltada à museus e espaços culturais que se destacaram pela programação curatorial e ações voltadas à preservação e difusão da cultura brasileira. A divulgação do vencedor acontecerá no dia 9 de setembro, durante cerimônia no teatro do SESC Vila Mariana, em São Paulo.

Nesta edição do prêmio, também foram indicados na categoria à Diáspora Galeria (São Paulo) e o Museu de Arte do Rio - MAR (Rio de Janeiro), instituições que compartilham o compromisso com práticas curatoriais inclusivas e transformadoras. Criado em 1978, o prêmio reúne anualmente 18 categorias e é resultado de uma votação nacional entre os associados da ABCA, que reúne quase 170 críticos de arte de todas as regiões do país.

Finalista da edição 2024, o MUNCAB se consolida como espaço de valorização das artes visuais negras e de preservação do patrimônio imaterial afro-brasileiro. Sua atuação se baseia na articulação entre exposições, atividades educativas, ações formativas e circulação de obras e artistas em territórios populares. A direção artística é assinada por Jamile Coelho, responsável pela programação das exposições, em parceria com o curador assistente Jil Soares. 

Além das atividades desenvolvidas em seu espaço institucional, o museu também realiza mostras nacionais e internacionais, integrando artistas visuais afro-brasileiros, africanos e diaspóricos. A atuação em rede com outras instituições culturais e coletivos contribui para o fortalecimento de uma cena artística diversa, conectada aos debates contemporâneos sobre justiça racial e pertencimento.

Entre as estratégias adotadas pelo acervo está o MUNCAB Expandido, proposta que rompe com as barreiras físicas do edifício museológico e ocupa espaços públicos com exposições e intervenções artísticas. Inspirado pela ideia de que “o artista tem de ir aonde o povo está”, a iniciativa amplia o acesso à arte e promove o diálogo com a cidade a partir de ruas, praças, estações de transporte e outros espaços de circulação cotidiana.

Para Jamile Coelho, o reconhecimento da ABCA reforça o compromisso coletivo que move o museu desde sua reabertura. “Estar entre os finalistas é um retorno importante para todas as pessoas que constroem esse projeto diariamente: os artistas, as equipes, os parceiros e o nosso público. É uma forma de reafirmar que nossas memórias importam, que nossas histórias merecem ser contadas, preservadas e reimaginadas. Recebemos essa indicação com gratidão e com ainda mais responsabilidade sobre o caminho que escolhemos trilhar”, conclui.

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