Omelete Capa 94

O Sobrevivente &eacute; uma distopia eletrizante que mistura a&ccedil;&atilde;o, cr&iacute;tica social e tens&atilde;o emocional, e encontra no ator Glen Powell o seu grande trunfo. Na pele de Ben Richards, Powell entrega uma performance carism&aacute;tica, vulner&aacute;vel e altamente envolvente equilibrando perfeitamente desespero e determina&ccedil;&atilde;o em sua luta por sobreviv&ecirc;ncia.
Um dos grandes m&eacute;ritos do longa &eacute; a forma como o diretor Edgar Wright atualiza a premissa cl&aacute;ssica do romance de Stephen King (escrito sob o pseud&ocirc;nimo Richard Bachman) para refletir preocupa&ccedil;&otilde;es contempor&acirc;neas, como o poder das megacorpora&ccedil;&otilde;es, o sensacionalismo midi&aacute;tico e o espet&aacute;culo da viol&ecirc;ncia.
Glen Powell &eacute; o grande destaque do longa. Ele entrega uma performance forte e emocional, trazendo humanidade ao protagonista e fazendo o p&uacute;blico realmente torcer pela sua sobreviv&ecirc;ncia. Seu carisma sustenta a narrativa e transforma cada desafio em algo pessoal e envolvente.
Com boa fotografia, trilha sonora eficiente e cenas de persegui&ccedil;&atilde;o muito bem coreografadas, O Sobrevivente &eacute; um filme que entret&eacute;m sem abrir m&atilde;o de provocar reflex&atilde;o. Uma excelente escolha para quem busca a&ccedil;&atilde;o com prop&oacute;sito e um protagonista &agrave; altura da proposta.
Nota: 4/5
Por Elaine Lima

Wicked Adaptacao Do Musical Da Broadway Com Cynthia Erivo E Ariana Grande Estreia Nos Cinemas Brasileiros

Wicked: Parte 2 chega aos cinemas carregando a responsabilidade de concluir uma das narrativas mais emblem&aacute;ticas do teatro musical moderno e, ao mesmo tempo, sustentar o peso de uma adapta&ccedil;&atilde;o que j&aacute; nasceu fen&ocirc;meno. O resultado &eacute; visualmente incr&iacute;vel, emocionalmente ambicioso, mas nem sempre narrativamente equilibrado.
O maior desafio do filme na minha opini&atilde;o est&aacute; no ritmo. A dire&ccedil;&atilde;o alterna entre cenas de grande espet&aacute;culo, repletas de efeitos e can&ccedil;&otilde;es arrebatadoras, e momentos dram&aacute;ticos que exigiriam mais sil&ecirc;ncio, prepara&ccedil;&atilde;o e profundidade. Algumas passagens correm r&aacute;pido demais, enquanto outras parecem se alongar para atender ao peso das expectativas do p&uacute;blico.
Elphaba continua sendo o eixo emocional da hist&oacute;ria, e sua jornada de resist&ecirc;ncia permanece poderosa. Glinda, embora interpretada com carisma e vulnerabilidade, acaba recebendo mais desenvolvimento no final do segundo ato. A din&acirc;mica entre as duas o verdadeiro cora&ccedil;&atilde;o de Wicked funciona gra&ccedil;as &agrave;s performances, e qu&iacute;mica de ambas as protagonistas.
No conjunto, Wicked: Parte 2 &eacute; um desfecho emocionalmente eficaz e visualmente impressionante, ainda que limitado por escolhas narrativas que impedem seu voo pleno. &Eacute; um espet&aacute;culo que encanta, mas n&atilde;o me deixou t&atilde;o impactada quanto sua primeira parte.
Nota: 3/5
Por Elaine Lima

Cortejo Afro

O tradicional ensaio do Cortejo Afro ganhar&aacute; um toque cinematogr&aacute;fico na pr&oacute;xima segunda-feira (17), na Pra&ccedil;a Tereza Batista, no Pelourinho. A partir das 20h15, o p&uacute;blico poder&aacute; acompanhar, de forma gratuita, a apresenta&ccedil;&atilde;o do bloco &mdash; que ter&aacute; participa&ccedil;&atilde;o especial de Tonho Mat&eacute;ria &mdash; e, ao mesmo tempo, integrar as grava&ccedil;&otilde;es do filme baiano "O Baiano Precisa Ser Estudado".
A equipe do longa utilizar&aacute; o ensaio como cen&aacute;rio para uma das cenas mais importantes da narrativa. No filme, a protagonista Samira, vivida pela atriz Clara Paix&atilde;o, realiza uma pesquisa de campo para sua disserta&ccedil;&atilde;o de mestrado. No mesmo ambiente, Wesley, interpretado por Jean Jean Pedro, busca refer&ecirc;ncias para criar uma nova campanha publicit&aacute;ria. A atmosfera vibrante do Cortejo Afro aproxima os personagens, que acabam se apaixonando ao som da batida percussiva que marca a identidade do bloco.
O ensaio-filmagem tamb&eacute;m contar&aacute; com a presen&ccedil;a de nomes como Heraldo de Deus, Ella Nascimento, Cassia Valle, Luis Pepeu, Hamilton Borges, Cibele Marina e outros integrantes do elenco. Quem estiver na plateia poder&aacute; aparecer nas cenas e se tornar figurante dessa hist&oacute;ria que celebra a pot&ecirc;ncia cultural da Bahia.

O Diabo Veste Prada 2 Widemd

Os f&atilde;s de &ldquo;O Diabo Veste Prada&rdquo; finalmente tiveram um gostinho do que vem por a&iacute;. O primeiro teaser trailer da aguardada sequ&ecirc;ncia foi divulgado nesta quarta-feira (12), ao som do cl&aacute;ssico &ldquo;Vogue&rdquo;, de Madonna. No v&iacute;deo, Meryl Streep e Anne Hathaway voltam a interpretar os ic&ocirc;nicos pap&eacute;is de Miranda Priestly e Andy Sachs.
Al&eacute;m da dupla, o elenco original tamb&eacute;m contar&aacute; com os retornos de Emily Blunt e Stanley Tucci. A novidade fica por conta da entrada do ator Kenneth Branagh, que viver&aacute; o marido de Miranda Priestly. O longa tem estreia marcada para 1&ordm; de maio de 2026 nos cinemas.
De acordo com a Variety, a trama de &ldquo;O Diabo Veste Prada 2&rdquo; mostrar&aacute; Miranda enfrentando os desafios de manter sua influ&ecirc;ncia no mundo da moda em meio &agrave; crise do jornalismo impresso. A poderosa editora-chefe da revista Runway se ver&aacute; em uma nova disputa &mdash; desta vez com sua ex-assistente, Emily Charlton (Emily Blunt), que agora &eacute; uma executiva influente de um conglomerado de luxo, o tipo de anunciante que Miranda precisa conquistar para sobreviver.
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A sequ&ecirc;ncia promete revisitar o universo fashionista e afiado do sucesso de 2006, equilibrando humor, poder e rivalidade em meio &agrave;s transforma&ccedil;&otilde;es do mercado editorial.

Cine Blue   Blue Praia Bar 3

A pr&oacute;xima edi&ccedil;&atilde;o do&nbsp;CineBlue, no&nbsp;Blue Praia, celebra mais um cl&aacute;ssico das telonas, no dia&nbsp;14 de novembro&nbsp;(sexta-feira), &agrave;s 20h.&nbsp;"Para Roma com Amor" (2012) &eacute; a escolha da vez da experi&ecirc;ncia exclusiva promovida pelo beach club no Rio Vermelho.
A&nbsp;com&eacute;dia de Woody Allen&nbsp;acompanha quatro hist&oacute;rias independentes ambientadas na capital italiana. Entre elas, um diretor aposentado tenta lan&ccedil;ar um cantor de &oacute;pera com um talento peculiar; um casal rec&eacute;m-casado enfrenta tenta&ccedil;&otilde;es na cidade; um homem comum vira celebridade de repente; e um arquiteto relembra um romance marcante do passado.&nbsp;Com humor e leveza, o filme celebra o encanto e o caos de Roma.
O CineBlue mant&eacute;m a proposta de proporcionar uma&nbsp;experi&ecirc;ncia diferenciada de cinema, resgatando grandes sucessos das telonas sob a luz das estrelas, com p&eacute; na areia e entre as mantas, camas e redes flutuantes espalhadas pelo espa&ccedil;o.
Na chegada ao Blue, os clientes s&atilde;o recepcionados com uma Corona de boas-vindas, acompanhada de um saquinho de pipoca, claro. Ao longo da exibi&ccedil;&atilde;o, o restaurante funciona normalmente com um menu &agrave; la carte para deixar a noite ainda mais saborosa. Os ingressos &ndash; R$ 90/pessoa &ndash; s&atilde;o vendidos pela&nbsp;<a href="https://vendas.ticketmaker.com.br/?ct=6253&amp;cl=37" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://vendas.ticketmaker.com.br/?ct%3D6253%26cl%3D37&amp;source=gmail&amp;ust=1762954881789000&amp;usg=AOvVaw0d6S8OqZNOHPQzwsOHis3Z">Ticketmaker</a>.

Unnamed (10)

A COP30, que acontece em Bel&eacute;m, ser&aacute; palco de um esperado lan&ccedil;amento sobre sustentabilidade e futuro do planeta: a pr&eacute;-estreia da s&eacute;rie documental&nbsp;&ldquo;Sustenta&rdquo;. A exibi&ccedil;&atilde;o exclusiva traz o manifesto da s&eacute;rie, que traz uma s&iacute;ntese de todos os epis&oacute;dios apresentados e o filme&nbsp;&ldquo;Direitos da Natureza&rdquo;, que promete provocar reflex&atilde;o sobre a realidade de quem vive na floresta, e luta diariamente pelo tema central do epis&oacute;dio, que inaugura a s&eacute;rie, chamado &ldquo;Amaz&ocirc;nia Sustent&aacute;vel&rdquo;.
Realizada pela&nbsp;Golpe de Vista Filmes,&nbsp;uma produtora audiovisual dedicada a contar hist&oacute;rias que impactam e transformam, e&nbsp;Jazzup Sustentabilidade, ag&ecirc;ncia voltada &agrave; comunica&ccedil;&atilde;o e inova&ccedil;&atilde;o em ESG, que desenvolve pr&aacute;ticas e narrativas para um futuro mais sustent&aacute;vel. A produ&ccedil;&atilde;o &eacute; dirigida por&nbsp;Ioram Finguerman&nbsp;e tem&nbsp;Maria Claudia Flora&nbsp;como produtora e&nbsp;Cleisson Vidal, como produtor executivo. E contamos com a colabora&ccedil;&atilde;o de profissionais em ESG e sustentabilidade&nbsp;como Marcus Nakagawa&nbsp;e&nbsp;Michelle Ara&uacute;jo.
O projeto conta ainda com apoio institucional do Pacto Global da ONU, Capitalismo Consciente, Sistema B, Exame, Imaflora; e patroc&iacute;nio de empresas de destaque como&nbsp;Unilever, CTG Energia, Loga, Embraer, Saint-Gobain, Valgroup&nbsp;e&nbsp;Ecorodovias. Em 2026, a s&eacute;rie completa ser&aacute; exibida em rede nacional de TV aberta.
&ldquo;Acreditamos que comunicar sustentabilidade &eacute; t&atilde;o importante quanto pratic&aacute;-la. O Sustenta foi criado para dar visibilidade a hist&oacute;rias e solu&ccedil;&otilde;es que inspiram mudan&ccedil;as reais, mostrando que o Brasil tem protagonismo e inova&ccedil;&atilde;o para liderar a transi&ccedil;&atilde;o sustent&aacute;vel, &ldquo; afirma Maria Claudia Flora, fundadora da Jazzup Sustentabilidade. Com quatro epis&oacute;dios de 52 minutos,&nbsp;&ldquo;Sustenta&rdquo;&nbsp;revela hist&oacute;rias inspiradoras de personalidades, institui&ccedil;&otilde;es e empresas em suas trajet&oacute;rias diante dos grandes desafios contempor&acirc;neos: a crise clim&aacute;tica, as transforma&ccedil;&otilde;es do mundo do trabalho, a urg&ecirc;ncia da descarboniza&ccedil;&atilde;o e o papel das lideran&ccedil;as na constru&ccedil;&atilde;o de um futuro mais justo e regenerativo. &nbsp;
Cada epis&oacute;dio mergulha em uma dimens&atilde;o essencial da agenda global da sustentabilidade:
<ul>
<li>Epis&oacute;dio 1 &ndash; Amaz&ocirc;nia Sustent&aacute;vel:&nbsp;O epis&oacute;dio apresenta o in&eacute;dito avan&ccedil;o dos Direitos da Natureza no Brasil, movimento que reconhece rios e florestas como sujeitos de direito, atrav&eacute;s da atua&ccedil;&atilde;o da institui&ccedil;&atilde;o MAPAS, liderada por Vanessa Hasson. Tamb&eacute;m mostra o caso pioneiro do Rio Laje, em Guajar&aacute;-Mirim (RO), que foi reconhecido como entidade jur&iacute;dica, protegendo ecossistemas e comunidades ind&iacute;genas afetadas por agrot&oacute;xicos atrav&eacute;s do trabalho do vereador Francisco Oro Waram. Al&eacute;m disso, mostramos a for&ccedil;a da agrofloresta de Tom&eacute;-A&ccedil;u (PA), uma tecnologia social que alia renda e preserva&ccedil;&atilde;o da biodiversidade, com protagonismo de povos ind&iacute;genas e comunidades tradicionais, que s&atilde;o representados por Vanda Witoto no epis&oacute;dio como personagem principal. Por &uacute;ltimo, mas n&atilde;o menos importante, tamb&eacute;m &eacute; apresentado o manejo florestal com o trabalho significativo do Imaflora.</li>
<li>Epis&oacute;dio 2 &ndash; Res&iacute;duos:&nbsp;o impacto do consumo e do descarte de pl&aacute;sticos, a economia circular e o papel das cooperativas, empresas e pol&iacute;ticas p&uacute;blicas na gest&atilde;o de res&iacute;duos.</li>
<li>Epis&oacute;dio 3 &ndash; Justi&ccedil;a Clim&aacute;tica:&nbsp;como as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas aprofundam desigualdades nas cidades e quais solu&ccedil;&otilde;es surgem das periferias e da sociedade civil.</li>
<li>Epis&oacute;dio 4 &ndash; Sustentabilidade Humana: as metamorfoses do trabalho contempor&acirc;neo, o impacto da uberiza&ccedil;&atilde;o, os desafios da sa&uacute;de mental, a equidade e a busca por novas formas de prosperidade.</li>
</ul>
Entre depoimentos de&nbsp;lideran&ccedil;as ind&iacute;genas,&nbsp;cientistas,&nbsp;gestores p&uacute;blicos,&nbsp;empreendedores sociais&nbsp;e&nbsp;executivos, a s&eacute;rie conecta&nbsp;ci&ecirc;ncia, cultura, inova&ccedil;&atilde;o e pol&iacute;tica, mostrando que o futuro sustent&aacute;vel &eacute; resultado de di&aacute;logo e a&ccedil;&atilde;o coletiva. &nbsp;
Caminhos reais para o futuro
&ldquo;Sustenta&rdquo; vai al&eacute;m da den&uacute;ncia: apresenta solu&ccedil;&otilde;es concretas que j&aacute; transformam o Brasil, de agroflorestas na Amaz&ocirc;nia &agrave; reciclagem em comunidades urbanas, da descarboniza&ccedil;&atilde;o empresarial a projetos de equidade racial e de g&ecirc;nero.
&ldquo;Queremos mostrar que a sustentabilidade n&atilde;o &eacute; apenas uma pauta ambiental, mas humana, social e econ&ocirc;mica. A s&eacute;rie traz vozes plurais que inspiram mudan&ccedil;as e apontam caminhos para um futuro em que desenvolvimento e justi&ccedil;a caminhem juntos&rdquo;, destaca o diretor&nbsp;Ioram Finguerman. &nbsp;
Exibi&ccedil;&atilde;o e alcance A estreia do v&iacute;deo manifesto acontecer&aacute; durante a&nbsp;COP30, na&nbsp;Blue Zone, em Bel&eacute;m, e a s&eacute;rie completa ser&aacute; exibida em rede nacional em 2026, ampliando o debate sobre as transforma&ccedil;&otilde;es urgentes e inspirando novos olhares para um Brasil mais sustent&aacute;vel.

Cinemark

A rede Cinemark est&aacute; promovendo uma campanha para incentivar o p&uacute;blico a assistir produ&ccedil;&otilde;es nacionais nas telonas. At&eacute; a pr&oacute;xima quinta-feira (30), ingressos para filmes brasileiros poder&atilde;o ser adquiridos por R$ 12 em sess&otilde;es realizadas &agrave;s 12h e &agrave;s 13h30, de segunda a sexta-feira. A oferta &eacute; v&aacute;lida conforme a programa&ccedil;&atilde;o de cada cinema.
Em Salvador, a promo&ccedil;&atilde;o se aplica exclusivamente ao Cinemark do Salvador Shopping, e contempla apenas os hor&aacute;rios estabelecidos pela iniciativa. A a&ccedil;&atilde;o busca ampliar o interesse do p&uacute;blico pelo cinema brasileiro, oferecendo valores mais acess&iacute;veis em sess&otilde;es fora do hor&aacute;rio de pico.
Entre os t&iacute;tulos que podem ser conferidos com o desconto est&atilde;o: Mal&ecirc;s, A Sogra Perfeita 2, O Rei da Feira, Uma Mulher Sem Filtro, C.I.C. &ndash; Central de Intelig&ecirc;ncia Cearense, Vit&oacute;ria, O &Uacute;ltimo Azul e A Melhor M&atilde;e do Mundo.
As informa&ccedil;&otilde;es de hor&aacute;rios e compra de ingressos est&atilde;o dispon&iacute;veis no site e aplicativo da Cinemark.

“aprender a Sonhar” (2)

Ap&oacute;s uma trajet&oacute;ria de sucesso com estreia nacional em 32 cidades e 57 salas de&nbsp;cinema, o document&aacute;rio &ldquo;Aprender a Sonhar&rdquo;, dirigido por V&iacute;tor Rocha, &nbsp;premiado 8.&ordf; edi&ccedil;&atilde;o da Mostra Sesc de&nbsp;Cinema, segue em cartaz em 30 salas pelo pa&iacute;s e chega agora a Irec&ecirc; e Teixeira de Freitas, na Bahia e a Caratinga e Te&oacute;filo Otoni, em Minas Gerais. As exibi&ccedil;&otilde;es acontecem a partir da quinta-feira, 30 de outubro, com sess&otilde;es especiais nas novas pra&ccedil;as.
Em Irec&ecirc;, a estreia ter&aacute; um significado especial para o diretor. &ldquo;A gente vai fazer essa sess&atilde;o especial na quinta-feira, dia 30. Eu sou da regi&atilde;o, de Uiba&iacute;, cidade vizinha de Irec&ecirc;, onde meu pai e meu av&ocirc; nasceram. Tenho uma liga&ccedil;&atilde;o muito forte com esse lugar, porque cresci indo para l&aacute;&rdquo;, conta V&iacute;tor Rocha. A sess&atilde;o contar&aacute; com a presen&ccedil;a do cineasta e de representantes locais da educa&ccedil;&atilde;o, incluindo a secret&aacute;ria municipal de Educa&ccedil;&atilde;o, a diretora do campus da UNEB em Irec&ecirc; e representantes da Diretoria Regional de Educa&ccedil;&atilde;o. Professores e estudantes tamb&eacute;m foram convidados para participar da exibi&ccedil;&atilde;o, em uma proposta de di&aacute;logo entre o&nbsp;cinema, a escola e a comunidade.
<img src="https://musicaemais.nvgo.app/assets/d3c96ea4-b546-4f32-bd86-30985d7c13c4.JPG?width=3514&amp;height=2338" alt="">
O filme
&ldquo;Quilombola vira m&eacute;dica e sua hist&oacute;ria vai para os cinemas.&rdquo; Assim tem sido resumido o impacto de Aprender a Sonhar, novo longa-metragem de V&iacute;tor Rocha que vem emocionando plateias em todo o pa&iacute;s. O filme chegou em um momento simb&oacute;lico: os 20 anos da pol&iacute;tica de cotas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), implantadas em 2005.
O longa acompanha a trajet&oacute;ria de Marina Barbosa &mdash; do quilombo de Quenta Sol, em Tremedal (BA), &agrave; formatura em Medicina &mdash; e de outros quatro jovens cotistas. Gra&ccedil;as &agrave; sua m&atilde;e, Marina cresceu entre rezas, ra&iacute;zes e ervas, e descobriu cedo o desejo de compreender o poder da cura. Determinada, deixou o interior rumo a Salvador levando apenas farinha, sal e esperan&ccedil;a. Enfrentou fome, adoecimento e o preconceito, mas transformou cada obst&aacute;culo em for&ccedil;a.
Sua hist&oacute;ria, entrela&ccedil;ada &agrave;s de Nadjane Cristina, Ana Paula Ros&aacute;rio e do casal Patax&oacute; Taquari e Tamiwere, revela a pot&ecirc;ncia do acesso &agrave; universidade p&uacute;blica e da valoriza&ccedil;&atilde;o das origens. No centro dessa narrativa, uma met&aacute;fora atravessa o tempo: a &aacute;rvore que Marina plantou ao lado da casa dos pais &mdash; s&iacute;mbolo de resist&ecirc;ncia, cura e renascimento.
Hoje m&eacute;dica e dona de uma cl&iacute;nica, Marina segue unindo saberes quilombolas e ci&ecirc;ncia para cuidar de corpos e almas.&nbsp;Aprender a Sonhar&nbsp;&eacute; mais do que um filme: &eacute; um testemunho sobre o poder transformador da educa&ccedil;&atilde;o e da ancestralidade. Em cartaz nos cinemas.
Aprender a Sonhar segue sua rota pelo interior com o mesmo prop&oacute;sito que o inspirou desde o in&iacute;cio: aproximar o&nbsp;cinema&nbsp;das realidades que ele retrata, criando pontes entre educa&ccedil;&atilde;o, cultura e transforma&ccedil;&atilde;o social.
Estreias: Irec&ecirc; (BA) | Teixeira de Freitas (BA) | Caratinga (MG) | Te&oacute;filo Otoni (MG) Quinta-feira, 30 de outubro
Em cartaz em 30 salas de&nbsp;cinema&nbsp;pelo pa&iacute;s.

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Cinema

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