Unnamed (81)

A Disney iniciou o processo de sele&ccedil;&atilde;o de elenco para o espet&aacute;culo &ldquo;Disney Celebra: Um Natal Inesquec&iacute;vel&rdquo;, produ&ccedil;&atilde;o in&eacute;dita no Brasil que far&aacute; parte da programa&ccedil;&atilde;o oficial do Natal de Curitiba em 2025. As audi&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o realizadas entre os dias 4 e 6 de agosto em Curitiba e 12 a 15 de agosto em S&atilde;o Paulo.
Ao todo, ser&atilde;o selecionados 10 cantores e 26 bailarinos com experi&ecirc;ncia em teatro musical, shows e concertos. Os interessados devem ter mais de 18 anos e disponibilidade integral para os ensaios e apresenta&ccedil;&otilde;es. As inscri&ccedil;&otilde;es podem ser feitas por meio dos formul&aacute;rios dispon&iacute;veis no site:&nbsp;<a href="https://www.disneycelebrabr.com.br/audicoes" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.disneycelebrabr.com.br/audicoes&amp;source=gmail&amp;ust=1753279805533000&amp;usg=AOvVaw3FYZn_UifFEfiGi4qY9d61">www.disneycelebrabr.com.br/audicoes.</a>&nbsp;
O projeto &eacute; apresentado pelo Minist&eacute;rio da Cultura, por meio da Lei Rouanet, com selo da The Walt Disney Company Latin America e apresenta&ccedil;&atilde;o do Nubank, refor&ccedil;ando Curitiba como um dos principais destinos natalinos do pa&iacute;s.

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A Revolução Dos Brinquedos   Foto Por Marcelo Abreu

Como parte da s&eacute;tima edi&ccedil;&atilde;o do Festival Estudantil de Artes C&ecirc;nicas da Bahia (FESTAC), em 2025, a Caravana FESTAC percorre quatro cidades do interior do estado &ndash; Len&ccedil;&oacute;is (30 de julho a 10 de agosto), Jacobina (25 e 26 de agosto), Euclides da Cunha (28 e 29 de agosto) e Feira de Santana (30 e 31 de agosto) &ndash; com uma intensa programa&ccedil;&atilde;o formativa e art&iacute;stica. A a&ccedil;&atilde;o busca promover a descentraliza&ccedil;&atilde;o da cultura, mobilizando estudantes, artistas e comunidades com oficinas, espet&aacute;culos, laborat&oacute;rios de cria&ccedil;&atilde;o e partilhas de processos art&iacute;sticos.
A primeira parada da caravana ser&aacute; na cidade de Len&ccedil;&oacute;is, na Chapada Diamantina, onde ser&aacute; realizada uma Mostra Art&iacute;stica do FESTAC, reunindo a&ccedil;&otilde;es de forma&ccedil;&atilde;o, frui&ccedil;&atilde;o e difus&atilde;o de cria&ccedil;&otilde;es estudantis e coletivas. As inscri&ccedil;&otilde;es para participa&ccedil;&atilde;o nas oficinas podem ser feitas atrav&eacute;s de formul&aacute;rio virtual (<a href="https://encurtador.com.br/v9vDL" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://encurtador.com.br/v9vDL&amp;source=gmail&amp;ust=1752842792569000&amp;usg=AOvVaw0PT4CmxWFA0NyQxR0yvbn1">https://encurtador.com.br/v9vDL</a>), dispon&iacute;vel no perfil do instagram do Festival (@festacbahia).
<h3 dir="ltr">Oficinas abertas e forma&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica</h3>
A programa&ccedil;&atilde;o da Caravana FESTAC Ano 7 em Len&ccedil;&oacute;is tem in&iacute;cio nos dias 30 e 31 de julho, com uma dupla jornada de oficinas voltadas a jovens, estudantes, educadores e agentes culturais da regi&atilde;o. As forma&ccedil;&otilde;es ocorrem na Casa e Memorial Afr&acirc;nio Peixoto, espa&ccedil;o simb&oacute;lico da cidade, e oferecem uma introdu&ccedil;&atilde;o pr&aacute;tica e cr&iacute;tica aos campos da Media&ccedil;&atilde;o Cultural e da Produ&ccedil;&atilde;o Cultural nas Artes C&ecirc;nicas.
A oficina &ldquo;Media&ccedil;&atilde;o Cultural &ndash; Acesso, Escuta e Presen&ccedil;a&rdquo;, facilitada por Silara Aguiar, das 08h &agrave;s 12h, prop&otilde;e uma imers&atilde;o nos fundamentos e metodologias da media&ccedil;&atilde;o com &ecirc;nfase nas artes c&ecirc;nicas. A atividade busca desenvolver habilidades voltadas &agrave; elabora&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es de media&ccedil;&atilde;o em projetos culturais, estimulando reflex&otilde;es sobre o papel do mediador como elo entre obra, p&uacute;blico e territ&oacute;rio. Com din&acirc;micas coletivas e partilha de experi&ecirc;ncias, a oficina aposta na media&ccedil;&atilde;o como gesto pol&iacute;tico de escuta, democratiza&ccedil;&atilde;o e transforma&ccedil;&atilde;o social.
J&aacute; a oficina &ldquo;Produ&ccedil;&atilde;o Cultural | M&atilde;o na massa &ndash; Como transformar uma ideia num acontecimento art&iacute;stico?&rdquo;, a ser ministrada nos dois dias das 14h &agrave;s 18h, ser&aacute; conduzida por Luiz Ant&ocirc;nio Sena Jr., artista e produtor com mais de 20 anos de atua&ccedil;&atilde;o na cena cultural. A proposta parte de exemplos pr&aacute;ticos para abordar os diferentes elos da cadeia produtiva das artes c&ecirc;nicas, compartilhando estrat&eacute;gias para a elabora&ccedil;&atilde;o de projetos sustent&aacute;veis, capta&ccedil;&atilde;o de recursos, planejamento executivo,&nbsp;comunica&ccedil;&atilde;o e organiza&ccedil;&atilde;o documental.&nbsp;
As a&ccedil;&otilde;es formativas seguem com a Oficina de Elementos T&eacute;cnicos da Cena, nos dias 7 e 8 de agosto, das 14h &agrave;s 18h. Facilitada por Allison de S&aacute;, diretor teatral e iluminador com ampla atua&ccedil;&atilde;o na Bahia, Minas Gerais e Portugal, a oficina tem como foco os bastidores que comp&otilde;em o espet&aacute;culo: ilumina&ccedil;&atilde;o c&ecirc;nica, sonoplastia, cenografia, figurino e maquiagem c&ecirc;nica. Em uma abordagem pr&aacute;tica e sens&iacute;vel, os participantes ser&atilde;o convidados a experimentar cada um desses elementos, compreendendo como contribuem para a constru&ccedil;&atilde;o est&eacute;tica, narrativa e emocional da cena.&nbsp;
As atividades formativas s&atilde;o gratuitas e cada uma delas tem 20 vagas, destinadas a iniciantes e tamb&eacute;m a quem j&aacute; tem alguma experi&ecirc;ncia com os aspectos t&eacute;cnicos da cena. As inscri&ccedil;&otilde;es para todas as oficinas em Len&ccedil;&oacute;is podem ser feitas por meio de formul&aacute;rio online, dispon&iacute;vel no Instagram oficial do festival:<a href="https://instagram.com/festacbahia" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://instagram.com/festacbahia&amp;source=gmail&amp;ust=1752842792569000&amp;usg=AOvVaw3nuqnYuwIAvuoBGruIv2g2">&nbsp;@festacbahia</a>. A partir das forma&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o selecionados tr&ecirc;s participantes por cidade, 12 no total, para integrarem em formato de est&aacute;gio remunerado (bolsa aas equipes de realiza&ccedil;&atilde;o na Mostra Oficial FESTAC Ano 7, de 08 a 14 de setembro de 2025, em Salvador.&nbsp;
Lab.Ex e cria&ccedil;&atilde;o em processo
Entre os dias 4 e 6 de agosto, em di&aacute;logo com o COATO Coletivo, ocorre em Len&ccedil;&oacute;is a segunda edi&ccedil;&atilde;o do Lab.Ex &ndash; Laborat&oacute;rio de Experimenta&ccedil;&atilde;o C&ecirc;nica. A atividade, a ocorrer no EcoViva (bairro do Tomba) com encontros di&aacute;rios de tr&ecirc;s horas, prop&otilde;e uma imers&atilde;o criativa a partir do conceito de Corpo-Arquivo, convidando jovens artistas em forma&ccedil;&atilde;o a explorar o corpo como territ&oacute;rio de experi&ecirc;ncias, mem&oacute;rias e afetos.&nbsp;
Conduzido por Danilo Lima, Mirela Gonzales, Marcus Lobo e Natielly Santos, integrantes do coletivo, o laborat&oacute;rio compartilha metodologias desenvolvidas ao longo de mais de uma d&eacute;cada de pesquisa em teatro, performance e tecnologias da cena. A proposta inclui o uso de celulares, proje&ccedil;&otilde;es visuais e sons ao vivo para transformar o corpo em tela e a mem&oacute;ria em dramaturgia sens&iacute;vel e expandida. O processo culmina na Mostra Lab.Ex, no dia 7 de agosto, &agrave;s 18h, no pr&eacute;dio do IPHAN (Rua da Baderna), com apresenta&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas de micro-performances autorais criadas pelos participantes.
Mostra Art&iacute;stica | Gratuita
A Caravana FESTAC tamb&eacute;m leva gratuitamente ao p&uacute;blico de Len&ccedil;&oacute;is e cidades vizinhas uma diversidade de espet&aacute;culos que abordam temas como imagina&ccedil;&atilde;o, identidade, ancestralidade e pol&iacute;tica. No dia 5 de agosto (14h), ser&aacute; apresentado o espet&aacute;culo infantojuvenil A Revolu&ccedil;&atilde;o dos Brinquedos, encenado por alunos da primeira turma do Curso Livre de Inverno do Teatro Colmeia, de Len&ccedil;&oacute;is. Com leveza, m&uacute;sica e afeto, a obra -&nbsp; uma adapta&ccedil;&atilde;o do texto hom&ocirc;nimo de Pernambuco de Oliveira e Pedro Veiga (1947) - convida crian&ccedil;as e adultos a redescobrir o poder criador do brincar.
No dia 6 de agosto (18h), o p&uacute;blico poder&aacute; conferir o espet&aacute;culo UAU, da Cia Buffa de Teatro, que narra a jornada de Maricota e Pablito, personagens que desafiam padr&otilde;es sociais e modelos convencionais de sucesso. Com dire&ccedil;&atilde;o de Joice Aglae e atua&ccedil;&atilde;o de Lucas Oliveira, Milena Pitombo e Lu&iacute;za Senna, a obra mistura humor, poesia e palha&ccedil;aria para refletir sobre autenticidade, liberdade e desejo. Em um mundo que pressiona por conformidade, o palco se torna espa&ccedil;o de inven&ccedil;&atilde;o, onde as personagens se libertam das expectativas externas e abra&ccedil;am sua verdadeira identidade.
J&aacute; no dia 8 de agosto (19h), a cidade recebe a performance de dan&ccedil;a C&Oacute;SMICA, inspirada nos estudos da dramaturga Leda Maria Martins sobre o conceito de tempo espiralar. Estreada no Dia Nacional das Tradi&ccedil;&otilde;es de Matrizes Africanas e Na&ccedil;&otilde;es do Candombl&eacute;, a performance da dan&ccedil;arina Lari Martins prop&otilde;e uma suspens&atilde;o da linearidade e instaura um transe nos sentidos do espectador, convidado a habitar outro tempo &mdash; o tempo da gira, da terra, do cosmo. Ao final, um bate-papo com o p&uacute;blico amplia a partilha sens&iacute;vel da experi&ecirc;ncia.
Encerrando a passagem por Len&ccedil;&oacute;is, nos dias 9 e 10 de agosto, &agrave;s 19h, ser&aacute; apresentado o espet&aacute;culo Arquivo 64/15 &ndash; Por&otilde;es da Ditadura, do COATO Coletivo. Obra-s&iacute;ntese da trajet&oacute;ria do grupo, a pe&ccedil;a celebra 10 anos em circula&ccedil;&atilde;o e retorna aos palcos em vers&atilde;o atualizada, incorporando novos arquivos e acontecimentos contempor&acirc;neos. Criada em 2015, a obra utiliza elementos do teatro &eacute;pico para propor uma leitura cr&iacute;tica da hist&oacute;ria recente do Brasil, conectando o regime militar (1964&ndash;1985) &agrave;s manifesta&ccedil;&otilde;es populares e &agrave; crise pol&iacute;tica iniciada em 2015.&nbsp;
Inscri&ccedil;&otilde;es abertas para o FESTAC 2025
A Caravana FESTAC integra o calend&aacute;rio preparat&oacute;rio do festival, cuja edi&ccedil;&atilde;o oficial acontece entre os dias 8 e 14 de setembro, em Salvador. As inscri&ccedil;&otilde;es para a Mostra Oficial e para a Mostra de Cenas Curtas seguem abertas at&eacute; 27 de julho, recebendo propostas de todo o Brasil. Os selecionados receber&atilde;o ajuda de custo e as cenas curtas participar&atilde;o de uma mentoria art&iacute;stica. As obras devem ter sido desenvolvidas em contextos estudantis e ser&atilde;o avaliadas por curadores com base em crit&eacute;rios de concep&ccedil;&atilde;o, relev&acirc;ncia e trajet&oacute;ria.
Os interessados podem acessar o edital completo e o formul&aacute;rio de inscri&ccedil;&atilde;o no perfil oficial do festival no Instagram (<a href="https://instagram.com/festacbahia" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://instagram.com/festacbahia&amp;source=gmail&amp;ust=1752842792569000&amp;usg=AOvVaw3nuqnYuwIAvuoBGruIv2g2">@festacbahia</a>). O FESTAC Ano 7 &eacute; uma realiza&ccedil;&atilde;o dos coletivos COATO e COOXIA e foi contemplado nos Editais da Pol&iacute;tica Nacional Aldir Blanc Bahia&nbsp; (PNAB) &ndash; Lei n&ordm; 14.399/2022, com apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado via PNAB, direcionada pelo Minist&eacute;rio da Cultura - Governo Federal.

Espetáculo Dembwa 

O espet&aacute;culo Dembwa, dos artistas da dan&ccedil;a Marcos Ferreira e Ruan Wills, volta aos palcos de Salvador e Regi&atilde;o Metropolitana em nova temporada gratuita, integrando o projeto &ldquo;Dembwa &ndash; Mapear o Movimento: tempo, mem&oacute;ria e ancestralidade&rdquo;. A circula&ccedil;&atilde;o passa por tr&ecirc;s regi&otilde;es distintas: centro, cidade baixa e RMS, com sess&otilde;es no Espa&ccedil;o Xisto Bahia (18 e 19 de julho, &agrave;s 20h; e 20 de julho, &agrave;s 18h), Centro Cultural Lauro de Freitas (26 de julho, &agrave;s 17h) e Centro Cultural Alagados (27 de julho, &agrave;s 18h). Em cada espa&ccedil;o, em uma das apresenta&ccedil;&otilde;es, o p&uacute;blico poder&aacute; participar de bate-papos com os artistas.
Ap&oacute;s estrear em Salvador no fim de 2023, Dembwa percorreu em 2024 cidades do interior da Bahia, como Paulo Afonso e Feira de Santana, e integrou importantes eventos nacionais, a exemplo do Festival Internacional de Dan&ccedil;a do Recife e da Plataforma Nacional de Artes Negras. A circula&ccedil;&atilde;o intensificou o di&aacute;logo da obra com diferentes p&uacute;blicos, ampliando seu impacto pol&iacute;tico e c&ecirc;nico a cada temporada. Desde a sua estreia, os palcos foram encruzilhadas para o assentar, o maturar de viv&ecirc;ncias de corpos em movimento, o que levou ao espet&aacute;culo ganhar maturidade, for&ccedil;a e novas camadas de escuta e presen&ccedil;a.
Um espet&aacute;culo-coreografia para reencontrar o ch&atilde;o
Sankofa. Uma coreografia ancestral em atos que narra hist&oacute;rias de muites. Um transe para afirmar e firmar, ao som de sambas de caboclo, dan&ccedil;as de orix&aacute;s, pagode baiano, funk, sil&ecirc;ncio e reza. Dembwa &eacute; constru&iacute;do a partir das mem&oacute;rias biogr&aacute;ficas de Marcos e Ruan &mdash; homens pretos, perif&eacute;ricos, bixas, dan&ccedil;arinos e filhos de terreiro &mdash; e ergue-se como um rito de retorno e reconhecimento. Dan&ccedil;a os quintais de m&atilde;e, as lavadeiras e ganhadeiras, os terreiros e suas for&ccedil;as, os gestos e sil&ecirc;ncios que moldam corpos dissidentes no Brasil.
A dramaturgia investiga mem&oacute;rias como arquivos vivos, que se materializam tamb&eacute;m na est&eacute;tica: o figurino em patchwork, feito com retalhos de roupas e sobras de tecidos, simboliza a colagem de lembran&ccedil;as, a reconstru&ccedil;&atilde;o de hist&oacute;rias e o corpo como costura de tempos. Ao longo do espet&aacute;culo, pregadores ganham novos significados, e o ch&atilde;o se revela guia. &ldquo;Dan&ccedil;ar Dembwa &eacute; lembrar quem nos sonhou. &Eacute; acessar o tempo como espiral, como ch&atilde;o. &Eacute; perguntar: qual o seu ch&atilde;o?&rdquo;, provocam os artistas.
As dan&ccedil;as das religi&otilde;es de matriz africana aparecem como tecnologias do tempo: a ca&ccedil;a de Ox&oacute;ssi, a espada de Ogun, o sil&ecirc;ncio de Obalua&ecirc;, o fogo de Xang&ocirc;, as &aacute;guas de Oxumar&ecirc; e das yab&aacute;s &mdash; orix&aacute;s femininos que governam as &aacute;guas, os nascimentos, as curas. Com isso, Dembwa prop&otilde;e um afrofuturismo da cena, que conecta rituais e dan&ccedil;as de rua, saberes ancestrais e contemporaneidade perif&eacute;rica.
&ldquo;Percebendo as encruzilhadas que nos aproximam, bem como nossas experi&ecirc;ncias de vida e as hist&oacute;rias que tra&ccedil;am a trajet&oacute;ria dos nossos familiares &mdash; e que tamb&eacute;m se assemelham &agrave;s hist&oacute;rias de tantas pessoas pretas no Brasil &mdash; nasce Dembwa. Ancestralidade, refer&ecirc;ncias, mem&oacute;ria e retorno s&atilde;o palavras que deram igni&ccedil;&atilde;o ao processo criativo da obra&rdquo;, explica Marcos Ferreira, que &eacute; diretor do Grupo Jeitus de Dan&ccedil;a e Bal&eacute; Jovem de Cajazeiras.
Os artistas, que al&eacute;m de int&eacute;rpretes tamb&eacute;m assinam a concep&ccedil;&atilde;o e coreografia do espet&aacute;culo, entendem que quanto mais nos aproximamos da &ldquo;nossa&rdquo; ancestralidade e da for&ccedil;a dos que vieram antes, mais nos aproximamos da for&ccedil;a que somos nesse tempo. Se as primeiras lembran&ccedil;as vem do quintal de m&atilde;e, um dos atos de Dembwa &eacute; dedicado &agrave;s yab&aacute;s - orix&aacute;s femininos, entidades que carregam em si o poder sobre as &aacute;guas, que s&atilde;o vida, m&atilde;es, l&iacute;quido-nascimento, cura e carinho de Ori.
Resid&ecirc;ncia e partilha com novos corpos em cena
Al&eacute;m da circula&ccedil;&atilde;o, o projeto realiza durante o m&ecirc;s de julho uma resid&ecirc;ncia art&iacute;stica com artistas pretos/as e LGBTQIAPN+ da Bahia, selecionados via convocat&oacute;ria p&uacute;blica. Participam da imers&atilde;o Matheus Nazar&eacute;, Sauane Costa, Lara Carvalho, Maximu Maxima, Larissa Lima, Odara Ferreira, &Iacute;caro Ramos, Adam Akuma, Oa Assump&ccedil;&atilde;o e Quilomba Zu.
Guiades por Ferreira e Wills, os encontros se desdobram em partilhas coletivas e cria&ccedil;&otilde;es autorais, com resultado final apresentado ao p&uacute;blico no dia 14 de julho, no Espa&ccedil;o Xisto Bahia. A resid&ecirc;ncia, que integra o mesmo projeto da nova temporada do espet&aacute;culo, valoriza saberes de rua, de casa e de terreiro, propondo um campo de escuta e inven&ccedil;&atilde;o onde cada corpo se reconhece como arquivo e encruzilhada.
O projeto &ldquo;Dembwa &ndash; Mapear o Movimento: tempo, mem&oacute;ria e ancestralidade&rdquo; &eacute; realizado com apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura via Pol&iacute;tica Nacional Aldir Blanc &ndash; PNAB, direcionada pelo Minist&eacute;rio da Cultura &ndash; Governo Federal.
Sobre os artistas
Juntes, Marcos Ferreira e Ruan Wills coreografam mem&oacute;rias. Constroem um presente que &eacute; ponte entre o passado e o futuro &ndash; um agora ancestral. Marcos Ferreira &eacute; artista, dan&ccedil;arino, core&oacute;grafo e arte-educador. Atua como dan&ccedil;arino e assistente da Jorge Silva Cia de Dan&ccedil;a, &eacute; diretor do Grupo Jeitus de Dan&ccedil;a e do Bal&eacute; Jovem de Cajazeiras e est&aacute; em forma&ccedil;&atilde;o na Licenciatura em Dan&ccedil;a da UFBA. J&aacute; Ruan Wills &eacute; bailarino e core&oacute;grafo, com trajet&oacute;ria marcada por m&uacute;ltiplas linguagens: do ax&eacute; music ao ballet cl&aacute;ssico, da dan&ccedil;a contempor&acirc;nea ao teatro negro do Bando de Teatro Olodum, da performance &agrave; produ&ccedil;&atilde;o audiovisual. Atualmente, integra a Biblioteca de Dan&ccedil;a e o Bal&eacute; do Teatro Castro Alves (BTCA).
SERVI&Ccedil;O
Espet&aacute;culo Dembwa &ndash; Temporada gratuita
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Espa&ccedil;o Xisto Bahia 18 e 19 de julho (quinta e sexta), 20h 20 de julho (s&aacute;bado), 18h
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Centro Cultural Lauro de Freitas 26 de julho (sexta), 19h
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Centro Cultural Alagados 27 de julho (s&aacute;bado), 18h
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Resid&ecirc;ncia art&iacute;stica &ndash; Partilha p&uacute;blica 14 de julho (domingo), 10h &agrave;s 12h Espa&ccedil;o Xisto Bahia

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Whindersson Nunes est&aacute; de volta aos palcos com sua nova e j&aacute; consagrada turn&ecirc; &ldquo;Isso Definitivamente N&atilde;o &eacute; um Culto&rdquo;, e Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, &eacute; uma das cidades confirmadas para receber o espet&aacute;culo! O humorista se apresenta no dia 5 de julho (s&aacute;bado), &agrave;s 21h, na Arena Clube Comercial, prometendo uma noite de muitas risadas, reflex&otilde;es e carisma de sobra.
O show integra a turn&ecirc; que j&aacute; &eacute; um fen&ocirc;meno de p&uacute;blico. Com sess&otilde;es esgotadas em v&aacute;rias cidades e uma repercuss&atilde;o intensa nas redes sociais, o espet&aacute;culo reafirma Whindersson como um dos maiores nomes do humor nacional.
A apresenta&ccedil;&atilde;o mistura o estilo inconfund&iacute;vel do artista com momentos de cr&iacute;tica social e confiss&otilde;es pessoais, tudo isso com a leveza e autenticidade que o tornaram um &iacute;cone da internet e dos palcos. A turn&ecirc; j&aacute; passou por diversas cidades brasileiras e at&eacute; pela Europa, com paradas em Lisboa, Londres, Dublin, entre outras.
Os ingressos para o show de Passo Fundo j&aacute; est&atilde;o dispon&iacute;veis e podem ser adquiridos pelo site <a href="https://ingressodigital.com/evento/16152/whindersson-nunes-%7C-isso-definitivamente-nao-e-um-culto" target="_blank" rel="noopener">Ingresso Digital</a>.
SERVI&Ccedil;O &ndash; Whindersson Nunes em &ldquo;Isso Definitivamente N&atilde;o &eacute; um Culto&rdquo; Data: 5 de julho (s&aacute;bado) Hor&aacute;rio: 21h Local: Arena Clube Comercial &ndash; Passo Fundo/RS Ingressos: https://ingressodigital.com/evento/16152/whindersson-nunes-%7C-isso-definitivamente-nao-e-um-culto Whindersson Nunes leva sucesso de sua turn&ecirc; &ldquo;Isso Definitivamente N&atilde;o &eacute; um Culto&rdquo; para Rio Grande do Sul Apresenta&ccedil;&atilde;o acontece na Arena Clube Comercial com ingressos &agrave; venda pelo site Ingresso Digital

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