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Do silenciamento à música: Isabella Flint dá voz à dor em “Quarta”

Do silenciamento à música: Isabella Flint dá voz à dor em “Quarta”

Por Redação

22/08/2025 às 12:09

Imagem de Do silenciamento à música: Isabella Flint dá voz à dor em “Quarta”

Foto: Foto: Dani Souza

Com um mergulho sincero e profundo em suas feridas emocionais, a cantora e compositora paulistana Isabella Flint apresenta mais um capítulo da narrativa que será revelada integralmente ainda este ano em seu EP “Dores”. Traduzindo em versos e acordes a exaustão mental de quem teve sua história e dores invalidadas, a artista lançou o single “Quarta” à meia-noite desta sexta-feira (22).

“Escrevi essa música para canalizar o que seria uma pessoa esgotada mentalmente, tendo sua história e dor diminuídas por alguém. O que eu quero agora é falar, colocar tudo pra fora, para superar”, desabafa Isabella, que vem construindo uma nova fase de sua carreira no rock autoral desde o lançamento de “Redenção”, seguido de “Fragmentos”. Ambas as canções se unem a “Quarta” no projeto de seu primeiro EP.

O processo criativo desta última faixa foi intenso e exigiu diversas tentativas até alcançar o tom certo buscado por Isabella. Segundo a cantora, foram quatro versões até chegar ao resultado esperado, com referências do pop rock dos anos 2000, do emo e do rock alternativo. “Minha grande inspiração para a letra foi ‘Wasted’, da Demi Lovato”, conta a artista, que também cita Pitty, Paramore (Hayley Williams) e Mayra como influências marcantes em sua trajetória musical.

ESCAPE
O EP “Dores” contará com cinco faixas, cada uma abordando um sentimento doloroso já vivido e superado pela artista. “O legal do projeto é você escutar e tentar sentir: sobre qual dor essa música fala? Já falamos sobre arrependimento e sobre aquela saudade de algo que mais te machuca do que te faz bem”, provoca. Até o fim deste ano, a cantora promete mais duas faixas, abordando as dores da traição e da culpa, encerrando o ciclo proposto pelo EP.

Para Isabella, mais do que seu primeiro EP, “Dores” é um manifesto sobre a importância de falar abertamente sobre feridas emocionais. “Para mim, a música é a arte de transformar memórias negativas em canções energizantes, que dão vontade de pular junto e gritar em um show ao vivo. E acredito que quanto mais falamos sobre nossas dores, mais leve o assunto se torna e podemos seguir a vida tranquilamente”, explica. As composições, segundo ela, são um convite para quem precisa de um escape para botar tudo pra fora e virar o jogo. “Quando você estiver triste por muito tempo e quiser virar a página, eu tenho certeza de que escrevo músicas que podem te ajudar”, finaliza.

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