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Enquanto para muitas pessoas a alimenta&ccedil;&atilde;o &eacute; um ato natural e at&eacute; prazeroso, para outras pode representar uma verdadeira barreira no dia a dia. Comer, que deveria ser sin&ocirc;nimo de nutri&ccedil;&atilde;o, sa&uacute;de e sociabilidade, torna-se um desafio para quem enfrenta a seletividade alimentar, condi&ccedil;&atilde;o que limita a variedade de alimentos aceitos e pode impactar a sa&uacute;de f&iacute;sica, emocional e o conv&iacute;vio social.
O contraste &eacute; evidente: de um lado, pessoas que transitam com facilidade entre diferentes sabores, texturas e cores; de outro, indiv&iacute;duos que restringem severamente seu card&aacute;pio a determinados alimentos, muitas vezes em fun&ccedil;&atilde;o de aspectos sensoriais como textura, cheiro, sabor ou apar&ecirc;ncia. Esse comportamento pode comprometer a qualidade nutricional da dieta e gerar dificuldades em situa&ccedil;&otilde;es coletivas, como almo&ccedil;os em fam&iacute;lia, festas, encontros profissionais ou viagens.
A seletividade alimentar vai al&eacute;m de uma simples &ldquo;frescura&rdquo; ou prefer&ecirc;ncia pessoal. Trata-se de uma condi&ccedil;&atilde;o reconhecida que pode estar associada a fatores sensoriais, comportamentais ou mesmo a quest&otilde;es de desenvolvimento. Crian&ccedil;as costumam ser mais impactadas, mas o quadro tamb&eacute;m pode persistir na vida adulta. As consequ&ecirc;ncias variam: desde defici&ecirc;ncias nutricionais at&eacute; dificuldades emocionais, pois muitas vezes a pessoa se sente incompreendida ou julgada.
O tratamento adequado exige acompanhamento especializado, envolvendo profissionais como fonoaudi&oacute;logos, nutricionistas e psic&oacute;logos. A abordagem multidisciplinar &eacute; essencial para que o indiv&iacute;duo consiga, aos poucos, ampliar seu repert&oacute;rio alimentar, respeitando seus limites e avan&ccedil;ando de forma gradual. O objetivo n&atilde;o &eacute; impor alimentos, mas promover um processo de adapta&ccedil;&atilde;o que leve ao equil&iacute;brio.
Segundo a fonoaudi&oacute;loga Joseane Bouzon, especialista em seletividade alimentar da Cl&iacute;nica Day Fono, &ldquo;cada paciente apresenta um perfil &uacute;nico. O tratamento deve ser personalizado, considerando as caracter&iacute;sticas sensoriais e emocionais da pessoa. Com paci&ecirc;ncia e t&eacute;cnicas adequadas, &eacute; poss&iacute;vel conquistar avan&ccedil;os significativos, garantindo mais sa&uacute;de e qualidade de vida&rdquo;.
<img src="https://musicaemais.nvgo.app/assets/72729d6a-1dfc-479d-a63e-8dacc88a08d0.jpg?width=1543&amp;height=1028" alt="Joseane Bouzon (foto Ives Padilha)">
O Dia Mundial da Alimenta&ccedil;&atilde;o, comemorado em 16 de outubro, &eacute; um convite para refletir sobre a import&acirc;ncia de garantir comida na mesa e o direito de cada pessoa a uma alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel e acess&iacute;vel. A m&eacute;dica refor&ccedil;a que &ldquo;discutir a seletividade alimentar &eacute; ampliar o olhar para os diferentes desafios ligados ao ato de comer, valorizando a empatia&rdquo;.

Entendam como os bons hábitos alimentares ajudam a regular a saúde intestinal

Excesso de gases, distensão abdominal, náuseas, constipação ou diarreia e má digestão são alguns dos sintomas mais comuns da Disbiose Intestinal - desequilíbrio na microbiota que leva ao aumento de forma exagerada de microorganismo patogênicos e a redução das bactérias benéficas para um bom desempenho do corpo. De acordo com a nutricionista da Clínica Omane, Giovana Alvim, os indivíduos também podem sentir desconfortos extraintestinais, que incluem baixa imunidade, candidíase e infecção urinária de repetição, cansaço, deficiências nutricionais e até mesmo distúrbios de humor, como ansiedade e depressão.
Essa condição pode ser causada por uma variedade de fatores, como consumo de alimentos ultraprocessados, uso de medicamentos de forma indiscriminada ou por longos períodos, como antibióticos e inibidores da bomba de prótons como, por exemplo, o omeprazol; estresse crônico, sobrepeso e obesidade, mastigação rápida, um sistema imunológico comprometido e  a deficiência de ácido clorídrico no estômago, chamada de hipocloridria. O diagnóstico da disbiose intestinal geralmente envolve uma avaliação do histórico médico e dos sintomas dos pacientes e, em alguns casos, pode ser confirmada através de exames clínicos, como através da coleta de sangue na pesquisa de Indican.
O tratamento busca restaurar o equilíbrio microbiano por meio de mudanças na dieta e, com isso, é preciso melhorar a alimentação, evitando alimentos ricos em açúcar, embutidos, corantes, conservantes, refrigerantes, álcool e a classe de fermentáveis. Além disso, indica-se a redução do estresse, prática de atividades físicas e manejo do sono. Em alguns casos, ainda é necessário fazer o uso de antibióticos específicos, alerta a médica pós graduada em Nutrologia, Dra. Alice Santana. “Os prebióticos e probióticos são ótimos, quando utilizados no momento correto. Antes disso, não funcionam da maneira adequada e acabam piorando o quadro clínico do paciente”, explica a especialista.
Conforme a nutricionista Giovana, o tratamento da DI é realizado em três etapas. Na primeira fase, é feita a eliminação das bactérias, por meio de uma dieta mais restrita, com eliminação de leite e derivados, ultraprocessados, glúten e redução dos alimentos ricos em FODMAPS. A segunda, é marcada pela restauração e modulação, onde, aos poucos, é feita a inclusão de alguns alimentos anteriormente eliminados. Já na fase de maturação, é realizada uma análise de todo processo  anterior para a manutenção da saúde do paciente com foco em aumentar os microorganismos benéficos. “Além de um plano alimentar específico, é necessário a suplementação para cada fase, ajudando assim a restauração da microbiota intestinal de uma forma mais rápida e eficaz”, declara.
Saiba como manter o intestinal saudável
Para a Dra. Alice Santana, existem diversos nutrientes essenciais para que se tenha um intestino saudável, mas para isso é importante ter a população bacteriana bem equilibrada, através da alimentação. “Quando já temos esse ambiente saudável, podemos nutrir esse intestino com suplementação de enzimas digestivas, uso de glutamina, aloe vera, ervas, chás e temperos, com nutrientes e fitoterápicos com ação antimicrobiana. Além disso, as vitaminas como C e D, também auxiliam na regulação do metabolismo e até mesmo na saúde em geral do indivíduo”, afirma a médica, reforçando ainda, que o intestino também é o responsável pela função imune, produção hormonal, síntese de neurotransmissores e processo de destoxificação. “Se temos um cenário de disbiose, teremos um desequilíbrio dessa microbiota, com prevalência de bactérias ruins, podendo desencadear doenças autoimunes, diabetes e obesidade”, completa.
DuoDay


[caption id="attachment_11722" align="alignnone" width="1000"]<img class="wp-image-11722 size-large" src="https://musicaemais.com.br/wp-content/uploads/2024/05/Giovana-Alvim-e-Alice-Santana_Credito-Will-Cruzin-1024x683.png" alt="" width="1000" height="667" /> Giovana Alvim e Alice Santana - Credito: Will Cruzin[/caption]
Unir a nutrição e nutrologia em um atendimento em conjunto, com o paciente no centro da consulta, sem dúvidas, traz um conforto quando se pensa em sucesso terapêutico e essa é uma estratégia de atendimento que as profissionais têm usado na Clínica Omane. Para elas, no tratamento de disbiose, é primordial entender esse paciente como um todo, através de uma boa avaliação e boa anamnese, tendo em vista o seu histórico de saúde e estilo de vida para chegar na causa base do problema tratando o indivíduo como um todo. “Criamos um modelo de atendimento onde o paciente chega e nos encontra juntas num ambiente de consulta. Dessa forma, ele compartilha a sua história e nós, como profissionais, discutimos com ele a melhor maneira de obter os resultados desejados, o tornando parte responsável da sua saúde”, afirma Giovana Alvim.

Pão de Açúcar: descubra os alimentos ricos em fibra e proteína para um dia a dia mais saudável

Nos dias de hoje, cada vez mais pessoas estão buscando adotar uma rotina e uma alimentação mais saudável e equilibrada, visando melhorar a saúde e o bem-estar com a orientação de um profissional de nutrição. Uma parte essencial desse cuidado é a inclusão de alimentos ricos em fibra e proteína, que desempenham papéis fundamentais no funcionamento do nosso organismo.

Para estimular o consumo saudável e consciente, todas as quartas e quintas-feiras, as lojas Pão de Açúcar de Salvador (Costa Azul e Shopping da Bahia) e o e-commerce da marca (<a href="http://www.paodeacucar.com/" target="_blank" rel="noopener noreferrer" data-auth="NotApplicable" data-linkindex="0">www.paodeacucar.com</a>) oferecem uma promoção de sucos, frutas, verduras e legumes orgânicos que chegam a ter até 20% de desconto.

O <a href="https://content.paodeacucar.com/saudabilidade/alimentos-ricos-em-fibra-e-proteina" target="_blank" rel="noopener noreferrer" data-auth="NotApplicable" data-linkindex="1">Blog do Pão</a> separou dicas dos benefícios e de como identificar quais os alimentos não podem faltar na hora da feira.

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Fibras: o segredo para uma digestão saudável

As fibras são nutrientes que não são absorvidos durante o processo digestivo, mas oferecem diversos benefícios para o corpo. Elas ajudam a regularizar as taxas de glicose, controlar o colesterol e a glicemia, promovendo sensação de saciedade e melhora na digestão e o funcionamento do sistema digestivo. Existem dois tipos de fibras: solúveis e insolúveis. As solúveis formam um gel ao entrar em contato com a água, permanecendo mais tempo no organismo e promovendo saciedade, enquanto as insolúveis passam pelo sistema digestivo mais rapidamente, beneficiando a flora intestinal.

Alguns exemplos de alimentos ricos em fibras incluem cereais como aveia, granola e milho; frutas como banana, laranja e morango; legumes como beterraba, cenoura, couve-flor e pimentão; leguminosas como grão-de-bico, ervilha, feijão e lentilha; alimentos integrais como arroz, massas e pães; frutas com casca como ameixa, goiaba, maçã e pera, além das frutas secas como damasco, figo e uva passa; oleaginosas como amêndoas com casca, castanhas, nozes e sementes de linhaça, e vegetais como brócolis, couve, espinafre e rúcula.

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Proteínas: essenciais para o corpo

As proteínas desempenham um papel vital na construção e reparação de células, tecidos e estruturas do corpo. Além disso, ajudam a aumentar a massa magra, reduzir a gordura abdominal, intensificar a força muscular, controlar o diabetes e diminuir a pressão arterial. As proteínas de origem animal são consideradas mais completas por conter todos os aminoácidos necessários para o organismo.

Alguns exemplos de alimentos ricos em proteína incluem proteínas de origem animal como camarão, carne de boi, frango, iogurte, ovo, leite e peixe. Já as proteínas de origem vegetal são amendoim, aveia, brócolis, cogumelos, leguminosas, oleaginosas, quinoa e sementes de abóbora, chia, girassol e soja.

Para mais dicas de alimentação, acesse o blog do Pão de Açúcar em <a href="https://content.paodeacucar.com/" target="_blank" rel="noopener noreferrer" data-auth="NotApplicable" data-linkindex="2">https://content.paodeacucar.com/</a>.

30% dos casos de câncer podem ser evitados com hábitos saudáveis, diz estudo

Pelo menos 30% dos casos de câncer podem ser evitados com mudanças no estilo de vida, aponta um estudo do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Priorizar o consumo de alimentos naturais, manter o peso ideal (dentro dos limites recomendados de índice de massa corporal) e incluir 150 minutos semanais de atividade física são algumas das estratégias para ajudar na prevenção da doença. "Escolhas saudáveis no dia a dia contribuem para a prevenção do câncer. Valorizar refeições caseiras, ou aprender a cozinhar pratos saudáveis e praticar exercícios, são atitudes que podem ajudar na prevenção não somente do câncer, como também de muitas outras doenças", explica Nilton Mendes, Coordenador Geral da Rede Alpha Fitness.
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As atividades físicas, trazem benefícios para o aumento da força muscular, melhora da qualidade do sono e do condicionamento; e redução do colesterol e triglicérides, além de elevação do bem-estar e dos ganhos para a saúde mental. Para a prevenção do câncer, o INCA recomenda a inclusão do exercício físico como parte da rotina diária, limitando os hábitos sedentários, como passar muito tempo assistindo televisão e usando o celular ou o computador. A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda de 150 a 300 minutos, no mínimo, de atividade aeróbica por semana para adultos saudáveis e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes. "Exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida, ciclismo, e natação, podem trazer benefícios para a saúde do coração. A lista também conta com modalidades como o surf, o skate e a dança, além de treinos envolvendo subir e descer escadas e pular corda", finaliza o especialista.

De acordo com o Ministério da Saúde, a preocupação também precisa ser alimentar, pois houve um aumento no consumo de ultraprocessados entre a população brasileira, especialmente durante a pandemia. Esses alimentos contam com formulações industriais com aditivos químicos como conservantes, estabilizantes, corantes e aromatizantes. O alto teor de sódio também é comum nesses alimentos por conta da adição de grandes quantidades de sal. O Ministério da Saúde alerta ainda que alimentos ultraprocessados tendem a ser muito pobres em fibras, que são essenciais para a prevenção de vários tipos de câncer, além de doenças do coração e diabetes.

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Seletividade alimentar: quando comer deixa de ser prazer e vira um desafio no dia a dia

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