
O mundo da música perdeu, nesta segunda-feira (24), um de seus nomes mais emblemáticos. O cantor jamaicano Jimmy Cliff morreu aos 81 anos, conforme comunicado publicado em sua conta oficial no Instagram. A nota, assinada pela esposa, Latifa, informa que o artista faleceu em decorrência de uma convulsão seguida de pneumonia.
Nascido em 30 de julho de 1944, na Jamaica, Cliff foi um dos maiores representantes do reggae e do ska no cenário internacional. Dono de uma voz inconfundível e de uma trajetória marcada por intensidade e inovação, ele alcançou fama mundial com clássicos como “The Harder They Come”, “You Can Get It If You Really Want” e “Many Rivers to Cross” — canções que se tornaram hinos e influenciaram gerações de músicos ao redor do planeta.
A carreira de Jimmy Cliff começou cedo: ele compunha desde muito jovem e rapidamente se destacou pela habilidade de unir mensagens poderosas a melodias marcantes. Tornou-se, ao longo das décadas, um dos pilares da música jamaicana, sendo reverenciado por artistas de diversos gêneros.
Em 2022, o cantor lançou seu último álbum, “Refugees”, que contou com participações de Tarrus Riley, de sua filha Lilty Cliff e do músico Wyclef Jean, reafirmando sua capacidade de dialogar com novas gerações sem perder sua essência.
No Brasil, a relação de Jimmy Cliff sempre foi marcada por carinho mútuo. O artista cultivou uma base sólida de fãs, com destaque para o Rio de Janeiro. Em Salvador, também viveu um capítulo especial de sua história: foi na capital baiana que nasceu sua filha Nabiyah Be, em 1992, fruto do relacionamento com Sônia Gomes da Silva.
A morte de Jimmy Cliff deixa um vazio irreparável na música mundial, mas seu legado permanece vivo nas canções, nas mensagens e no impacto cultural que ultrapassou fronteiras e continuará inspirando por muitos anos.
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