CRÍTICA: "Wicked: Parte 2" traz desfecho emocionante, em proporção menor
Por Redação
20/11/2025 às 08:00
Atualizado em 20/11/2025 às 09:51

Wicked: Parte 2 chega aos cinemas carregando a responsabilidade de concluir uma das narrativas mais emblemáticas do teatro musical moderno e, ao mesmo tempo, sustentar o peso de uma adaptação que já nasceu fenômeno. O resultado é visualmente incrível, emocionalmente ambicioso, mas nem sempre narrativamente equilibrado.
O maior desafio do filme na minha opinião está no ritmo. A direção alterna entre cenas de grande espetáculo, repletas de efeitos e canções arrebatadoras, e momentos dramáticos que exigiriam mais silêncio, preparação e profundidade. Algumas passagens correm rápido demais, enquanto outras parecem se alongar para atender ao peso das expectativas do público.
Elphaba continua sendo o eixo emocional da história, e sua jornada de resistência permanece poderosa. Glinda, embora interpretada com carisma e vulnerabilidade, acaba recebendo mais desenvolvimento no final do segundo ato. A dinâmica entre as duas o verdadeiro coração de Wicked funciona graças às performances, e química de ambas as protagonistas.
No conjunto, Wicked: Parte 2 é um desfecho emocionalmente eficaz e visualmente impressionante, ainda que limitado por escolhas narrativas que impedem seu voo pleno. É um espetáculo que encanta, mas não me deixou tão impactada quanto sua primeira parte.
Nota: 3/5
Por Elaine Lima
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