Feijoada beneficente arrecada cerca de 4 toneladas de alimentos para doações no GACC

O GACC - Grupo de apoio à criança com câncer e o clube Cruzeiro de Cachoeira foram beneficiados com 4 toneladas de alimentos na manhã deste  sábado (07). A doação foi fruto da Feijoada do Jerow, evento beneficente que reuniu empresários, artistas e influencers baianos, organizado pelo empresário Jerow Júnior. Uma carreata com cerca de 35 pessoas realizou a entrega no GACC e a outra parte da doação será enviada para o clube Cruzeiro de Cachoeira, no recôncavo baiano.

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 De acordo com Jerow, além dos alimentos não perecíveis, também foram arrecadados materiais de limpeza e higiene. “É muito bom fazer eventos como esses e mobilizar as pessoas. Estamos em um momento delicado, enquanto sociedade, então precisamos disseminar o amor e a solidariedade”, afirma. Após a entrega o empresário já prepara o Natal Solidário, evento beneficente, que acontece em dezembro.

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O incentivo &agrave; pr&aacute;tica regular de atividade f&iacute;sica vai muito al&eacute;m da busca por um corpo esteticamente bonito. Para a oncologista Dra. Renata Cangussu, que &eacute; tamb&eacute;m corredora amadora e apaixonada por esporte, movimentar o corpo &eacute; uma das ferramentas mais poderosas na preven&ccedil;&atilde;o ao c&acirc;ncer, al&eacute;m de ser um grande aliado no tratamento oncol&oacute;gico.
Especialista em oncologia integrativa, Dra. Renata acredita que a atua&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica precisa ir al&eacute;m do consult&oacute;rio e da prescri&ccedil;&atilde;o de medicamentos. Em seu perfil no Instagram (@drarenatacangussu), ela compartilha, de forma leve e motivadora, conte&uacute;dos que conectam ci&ecirc;ncia, bem-estar, autocuidado e esporte, mostrando como a pr&aacute;tica di&aacute;ria de atividade f&iacute;sica impacta diretamente na qualidade de vida das pessoas &mdash; estejam elas em fase de preven&ccedil;&atilde;o ou enfrentando um diagn&oacute;stico oncol&oacute;gico.
<img src="https://musicaemais.nvgo.app/assets/37e73e66-27a9-4cfc-8074-06085cff3d86.jpeg?width=1176&amp;height=970" alt="Dra. Renata Cangussu">
Medicina integrativa e movimento: a soma que transforma vidas
Dra. Renata pontua que, quando associada ao acompanhamento m&eacute;dico especializado, a atividade f&iacute;sica tem benef&iacute;cios que transcendem o f&iacute;sico. &ldquo;Redu&ccedil;&atilde;o de ansiedade, melhora do humor, maior disposi&ccedil;&atilde;o, equil&iacute;brio metab&oacute;lico e at&eacute; mesmo melhora da resposta ao tratamento: esses s&atilde;o ganhos concretos que observo diariamente em minhas pacientes&rdquo;, explica.
Ao adotar a corrida de rua como parte essencial de sua rotina, a m&eacute;dica encontrou tamb&eacute;m um canal de di&aacute;logo verdadeiro com suas pacientes e seguidores.
&ldquo;Eu fa&ccedil;o quest&atilde;o de mostrar minha rotina porque acredito no poder do exemplo. N&atilde;o se trata de performance, mas de criar uma rotina de autocuidado que ajude as pessoas a se sentirem mais fortes, confiantes e protagonistas do pr&oacute;prio bem-estar&rdquo;, destaca.
Atividade f&iacute;sica na preven&ccedil;&atilde;o ao c&acirc;ncer: ci&ecirc;ncia e atitude
Estudos recentes refor&ccedil;am que a pr&aacute;tica regular de atividades f&iacute;sicas reduz de forma significativa o risco de desenvolver diversos tipos de c&acirc;ncer, incluindo mama, c&oacute;lon e pulm&atilde;o. Durante o tratamento oncol&oacute;gico, ela atua como um importante pilar de suporte f&iacute;sico e emocional. Dra. Renata refor&ccedil;a, no entanto, que toda atividade deve ser realizada com acompanhamento profissional e respeitando as limita&ccedil;&otilde;es de cada pessoa.
&ldquo;Meu trabalho &eacute; mostrar que sa&uacute;de n&atilde;o &eacute; s&oacute; aus&ecirc;ncia de doen&ccedil;a. &Eacute; uma constru&ccedil;&atilde;o di&aacute;ria, que envolve movimento, alimenta&ccedil;&atilde;o consciente, sa&uacute;de emocional e acolhimento. E &eacute; poss&iacute;vel viver tudo isso mesmo durante um tratamento oncol&oacute;gico&rdquo;, conclui.
Sobre Dra. Renata Cangussu
Oncologista cl&iacute;nica e especialista em medicina integrativa, Dra. Renata Cangussu &eacute; refer&ecirc;ncia em cuidados humanizados e estrat&eacute;gias multidisciplinares no enfrentamento ao c&acirc;ncer. Com uma abordagem que une ci&ecirc;ncia, acolhimento e incentivo a h&aacute;bitos saud&aacute;veis, a m&eacute;dica compartilha, em suas redes sociais, informa&ccedil;&otilde;es acess&iacute;veis e motivadoras que impactam positivamente na vida de suas pacientes.

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O sedentarismo est&aacute; entre os principais fatores de risco para a sa&uacute;de de pessoas com mais de 50 anos. A inatividade nessa fase da vida, pode agravar problemas como perda muscular acelerada, osteoporose, hipertens&atilde;o e diabetes tipo 2. No entanto, a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos, mesmo iniciada tardiamente, pode trazer muitos benef&iacute;cios. Com o avan&ccedil;o da idade, o corpo humano passa por mudan&ccedil;as naturais que podem ser intensificadas pela falta de atividade f&iacute;sica. De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), a aus&ecirc;ncia de exerc&iacute;cios pode levar a complica&ccedil;&otilde;es como sarcopenia, osteoporose, altera&ccedil;&otilde;es metab&oacute;licas, hipertens&atilde;o e comprometimento do equil&iacute;brio. Para Luiz Evandro, Diretor T&eacute;cnico na Rede Alpha Fitness, a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos &eacute; essencial para minimizar esses impactos da idade. "A atividade f&iacute;sica regular melhora a qualidade de vida, preserva a autonomia e reduz o risco de diversas doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas", explica.
Para quem j&aacute; est&aacute; na fase 50+, a escolha do tipo de exerc&iacute;cio deve levar em conta as condi&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas individuais. Conforme aponta o especialista, atividades de baixo impacto s&atilde;o as mais indicadas. "A muscula&ccedil;&atilde;o adaptada ajuda a preservar a massa muscular, enquanto modalidades como pilates e hidrogin&aacute;stica melhoram a flexibilidade e o equil&iacute;brio, sem sobrecarga articular", afirma. Entre os exerc&iacute;cios mais recomendados est&atilde;o muscula&ccedil;&atilde;o adaptada, pilates, hidrogin&aacute;stica e alongamento.
&Eacute; poss&iacute;vel reverter o sedentarismo, iniciando uma rotina ativa, que traga benef&iacute;cios em qualquer idade. Para come&ccedil;ar com seguran&ccedil;a, recomenda-se que a pessoa tenha uma avalia&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica antes de iniciar as atividades f&iacute;sicas. Come&ccedil;ar os exerc&iacute;cios com acompanhamento de um profissional da &aacute;rea e intensidade de leve a moderada &eacute; importante. &ldquo;Adotar h&aacute;bitos ativos ap&oacute;s os 50 anos pode garantir mais independ&ecirc;ncia, disposi&ccedil;&atilde;o e qualidade de vida, reduzir o impacto do envelhecimento e prevenir doen&ccedil;as associadas ao sedentarismo&rdquo;, finaliza o especialista da Rede Alpha Fitness.

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Nas &uacute;ltimas semanas, o Brasil foi abalado por relatos de mortes de crian&ccedil;as e adolescentes ap&oacute;s participarem de desafios perigosos na internet, um fen&ocirc;meno que preocupa fam&iacute;lias e educadores de todo o pa&iacute;s. Segundo levantamento do Instituto DimiCuida, pelo menos 56 crian&ccedil;as e adolescentes j&aacute; foram feridos ou mortos no pa&iacute;s desde 2014 em decorr&ecirc;ncia direta dessas pr&aacute;ticas, que encontram nas redes sociais o ambiente ideal para se disseminar e criar ciclos de recompensa emocional por meio de curtidas, coment&aacute;rios e visibilidade r&aacute;pida. A psic&oacute;loga da Hapvida, Maryla Pinheiro, analisa os atrativos psicol&oacute;gicos desses desafios, aponta sinais de alerta fundamentais para os pais e oferece estrat&eacute;gias efetivas para preven&ccedil;&atilde;o e di&aacute;logo em fam&iacute;lia.
De acordo com a profissional, o fasc&iacute;nio que os desafios virtuais exercem sobre crian&ccedil;as e adolescentes est&aacute; atrelado a quest&otilde;es fundamentais do desenvolvimento: a busca por aceita&ccedil;&atilde;o social, o sentimento de pertencimento ao grupo e o desejo de adrenalina proporcionado pela transgress&atilde;o. &ldquo;Essa fase da vida &eacute; marcada pela imaturidade cerebral, que dificulta o c&aacute;lculo das consequ&ecirc;ncias e favorece a tomada de decis&otilde;es impulsivas&rdquo;, explica. As redes sociais, ao amplificar rapidamente o alcance de desafios atrav&eacute;s de curtidas e compartilhamentos, intensificam essa din&acirc;mica, tornando tentador para o jovem arriscar-se em busca de aprova&ccedil;&atilde;o e visibilidade.
Ainda assim, nem todos os adolescentes respondem igualmente aos riscos. Conforme Maryla, crian&ccedil;as com autoestima fragilizada, dificuldades de socializa&ccedil;&atilde;o ou em fases de transi&ccedil;&atilde;o emocional s&atilde;o naturalmente mais vulner&aacute;veis, ao passo que uma educa&ccedil;&atilde;o pautada no pensamento cr&iacute;tico e no di&aacute;logo sobre consequ&ecirc;ncias tende a proteg&ecirc;-las, tornando-as mais cautelosas diante de situa&ccedil;&otilde;es perigosas. &ldquo;Os pais precisam estar atentos para sinais de alerta como mudan&ccedil;as bruscas de comportamento, isolamento, uso excessivo de dispositivos eletr&ocirc;nicos, segredos em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s atividades online e altera&ccedil;&otilde;es no sono ou alimenta&ccedil;&atilde;o&rdquo;, alerta a psic&oacute;loga. Demonstrar ansiedade, medo ou irrita&ccedil;&atilde;o ao falar do ambiente virtual tamb&eacute;m &eacute; um indicativo de que algo n&atilde;o vai bem.
Como conversar sobre riscos e fortalecer o pensamento cr&iacute;tico
A preven&ccedil;&atilde;o come&ccedil;a em casa e tem como base um di&aacute;logo aberto, emp&aacute;tico e firme, sem alarmismos ou imposi&ccedil;&otilde;es autorit&aacute;rias. O segredo, aponta ela, &eacute; adaptar a conversa &agrave; faixa et&aacute;ria &mdash; usando, com os pequenos, hist&oacute;rias ou f&aacute;bulas que exemplifiquem perigos e, com os adolescentes, trazendo not&iacute;cias reais e incentivando discuss&otilde;es sobre experi&ecirc;ncias concretas. A linguagem precisa ser clara, direta e pr&oacute;xima do universo deles, evitando termos t&eacute;cnicos ou avalia&ccedil;&otilde;es moralistas que possam afast&aacute;-los do di&aacute;logo.&nbsp;
Para estimular o pensamento cr&iacute;tico, os pais devem propor debates sobre situa&ccedil;&otilde;es hipot&eacute;ticas, incentivando a an&aacute;lise das poss&iacute;veis consequ&ecirc;ncias antes de qualquer decis&atilde;o. &ldquo;Pergunte o que fariam diante de certa situa&ccedil;&atilde;o, como pensariam nas consequ&ecirc;ncias de um desafio compartilhado em redes sociais, e esteja sempre dispon&iacute;vel para ouvir sem julgamentos&rdquo;, recomenda a especialista. &Eacute; essa postura que cria um ambiente seguro, onde filhos se sentem &agrave; vontade para relatar d&uacute;vidas e viv&ecirc;ncias perturbadoras que encontrarem online.
A&ccedil;&otilde;es pr&aacute;ticas para prote&ccedil;&atilde;o: regras, confian&ccedil;a e ajuda especializada
Al&eacute;m do di&aacute;logo, a atua&ccedil;&atilde;o preventiva dos pais inclui o estabelecimento de regras claras para o uso de dispositivos eletr&ocirc;nicos e acesso &agrave; internet, hor&aacute;rios definidos para a navega&ccedil;&atilde;o e a participa&ccedil;&atilde;o ativa nas atividades online dos filhos, incentivando tamb&eacute;m hobbies offline. O controle parental pode ser um aliado importante, desde que usado de maneira transparente, explicando o motivo do monitoramento e respeitando a privacidade, pois &eacute; fundamental construir uma rela&ccedil;&atilde;o de confian&ccedil;a. Se comportamentos como ansiedade excessiva, mudan&ccedil;as abruptas de personalidade, isolamento intenso ou dificuldades graves de socializa&ccedil;&atilde;o persistirem, buscar ajuda profissional torna-se essencial.&nbsp;
Para Maryla Pinheiro, as tr&ecirc;s recomenda&ccedil;&otilde;es mais importantes s&atilde;o: manter sempre o di&aacute;logo aberto sobre os riscos do ambiente digital, incentivar pr&aacute;ticas saud&aacute;veis fora do mundo virtual e estar atento ao comportamento das crian&ccedil;as, intervindo prontamente diante de qualquer sinal suspeito. A informa&ccedil;&atilde;o, o acolhimento e a presen&ccedil;a ativa dos pais s&atilde;o as maiores aliadas para garantir que crian&ccedil;as e adolescentes naveguem com mais seguran&ccedil;a, autonomia e responsabilidade na internet.

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