Lilian Morais

A exposi&ccedil;&atilde;o&nbsp;&ldquo;Insurg&ecirc;ncia&rdquo;, da artista visual&nbsp;Lilian Morais, segue em cartaz&nbsp;at&eacute; 24 de agosto, com visita&ccedil;&atilde;o&nbsp;na Galeria 4 do&nbsp;Museu de Arte Contempor&acirc;nea da Bahia (MAC), no bairro da Gra&ccedil;a. A mostra pode ser visitada gratuitamente, de ter&ccedil;a a domingo, das 10h &agrave;s 20h.
Representada pela&nbsp;Acervo Galeria de Arte, Lilian Morais desenvolve uma&nbsp;obra profundamente marcada pela resist&ecirc;ncia e pela mem&oacute;ria de mulheres nordestinas. Sua pr&aacute;tica art&iacute;stica transita por pinturas e instala&ccedil;&otilde;es que deslocam narrativas silenciadas da hist&oacute;ria oficial, costurando corpo, sert&atilde;o e feminino em gestos de insurg&ecirc;ncia.
A exposi&ccedil;&atilde;o re&uacute;ne trabalhos que utilizam materiais como terra e pigmentos naturais, evocando a dureza e a for&ccedil;a dos territ&oacute;rios do semi&aacute;rido brasileiro. A artista transforma a dor da fome e da seca, elementos hist&oacute;ricos usados como ferramentas de opress&atilde;o, em&nbsp;imagens que denunciam e, ao mesmo tempo, celebram a sobreviv&ecirc;ncia.
"Insurg&ecirc;ncia&rdquo; &eacute; um testemunho visual da presen&ccedil;a feminina no Nordeste, das mulheres que resistiram &agrave; mis&eacute;ria, que ficaram quando todos partiram, que criaram formas de manter a vida mesmo quando tudo ao redor amea&ccedil;ava apag&aacute;-las. Na mostra, a verdadeira insurg&ecirc;ncia nordestina tem o rosto dessas mulheres, a terra que n&atilde;o cede, a raiz que n&atilde;o morre, a mem&oacute;ria que n&atilde;o se apaga.
A exposi&ccedil;&atilde;o &eacute; uma convoca&ccedil;&atilde;o po&eacute;tica e pol&iacute;tica para olhar o Nordeste n&atilde;o apenas como espa&ccedil;o de dor, mas como territ&oacute;rio de for&ccedil;a ancestral.

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Exposição 'Insurgência', de Lilian Morais, segue até 24 de agosto no MAC Bahia

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