Fotos Ricardo Prado (9)

O&nbsp;Trapiche Barnab&eacute;&nbsp;reabre as portas&nbsp;nesta quarta-feira, 16,&nbsp;como o mais novo polo multifuncional de arte, cultura, economia criativa e eventos da capital baiana. A reinaugura&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o est&aacute; prevista para &agrave;s 17h, em um evento para convidados e autoridades.
De cara nova, o hist&oacute;rico edif&iacute;cio do Com&eacute;rcio de Salvador rec&eacute;m-finalizou todas as etapas de requalifica&ccedil;&atilde;o, e conta agora com&nbsp;novos ambientes, capazes de receber desde grandes shows e produ&ccedil;&otilde;es audiovisuais at&eacute; casamentos, ativa&ccedil;&otilde;es de marca e encontros corporativos.&nbsp;
A requalifica&ccedil;&atilde;o, liderada pelo&nbsp;cineasta e empres&aacute;rio Bernard Attal&nbsp;em parceria com a&nbsp;Aldente Produ&ccedil;&otilde;es e Eventos, incluiu&nbsp;espa&ccedil;os adapt&aacute;veis, cozinha industrial, camarins, mezanino, elevador e banheiros climatizados, oferecendo estrutura completa para eventos de todos os portes. Devolvendo o patrim&ocirc;nio ao centro de ativa&ccedil;&otilde;es nacionais, o empreendimento inspira novos investimentos privados pela recupera&ccedil;&atilde;o de edif&iacute;cios hist&oacute;ricos do pa&iacute;s.
A nova programa&ccedil;&atilde;o cultural do&nbsp;Trapiche Barnab&eacute;&nbsp;est&aacute; confirmada e inclui eventos como Festival Sangue Novo, Festival do Caf&eacute;, Zona Mundi, Flow. Pagogin, Biergarten, al&eacute;m de teatro, casamentos e confraterniza&ccedil;&otilde;es, refor&ccedil;ando o papel do Trapiche como ponto de encontro das artes, celebra&ccedil;&otilde;es e neg&oacute;cios na capital baiana.
<h3 dir="ltr">Servi&ccedil;o</h3>
[Inaugura&ccedil;&atilde;o do Trapiche Barnab&eacute;]&nbsp; Data: 16 de julho Abertura: &agrave; partir das 17h Local: Avenida Jequitaia, Com&eacute;rcio &ndash; Salvador (BA) Evento fechado para convidados

Fotos Ricardo Prado (6)

O Trapiche Barnab&eacute;, um dos mais antigos e hist&oacute;ricos pr&eacute;dios do Com&eacute;rcio de Salvador, inaugura no pr&oacute;ximo dia 16 de julho, a partir das 17h, em um evento para convidados e autoridades, uma nova fase em sua hist&oacute;ria. Constru&iacute;do no s&eacute;culo 18, o espa&ccedil;o, que passou por uma ampla requalifica&ccedil;&atilde;o, reabre as suas portas , consolidando-se como um dos principais polos de encontros, eventos, economia criativa e produ&ccedil;&atilde;o cultural da capital baiana.
Localizado na Avenida Jequitaia, o Trapiche conta agora com novos ambientes, capazes de receber desde grandes shows e produ&ccedil;&otilde;es audiovisuais at&eacute; casamentos, ativa&ccedil;&otilde;es de marca e encontros corporativos. A requalifica&ccedil;&atilde;o, financiada integralmente com investimento privado, priorizou a preserva&ccedil;&atilde;o das caracter&iacute;sticas arquitet&ocirc;nicas originais, combinando elementos hist&oacute;ricos com materiais contempor&acirc;neos como a&ccedil;o e cimento queimado, criando um espa&ccedil;o que conecta passado e presente com sofistica&ccedil;&atilde;o.
Sob gest&atilde;o do cineasta e empres&aacute;rio Bernard Attal, em parceria com a Aldente Produ&ccedil;&otilde;es e Eventos, o Trapiche Barnab&eacute; amplia a sua voca&ccedil;&atilde;o como polo cultural, social e corporativo. Al&eacute;m dos ambientes j&aacute; existentes, o espa&ccedil;o passa a oferecer infraestrutura completa, com cozinha industrial, camarins, mezanino, elevador, banheiros climatizados e &aacute;reas modul&aacute;veis que se adaptam &agrave;s necessidades de diferentes produ&ccedil;&otilde;es e celebra&ccedil;&otilde;es.
&ldquo;A reabertura do Trapiche representa mais do que a revitaliza&ccedil;&atilde;o de um pr&eacute;dio hist&oacute;rico. &Eacute; a devolu&ccedil;&atilde;o de um patrim&ocirc;nio &agrave; cidade, reativando mem&oacute;rias afetivas e projetando cultura e economia criativa em um s&oacute; espa&ccedil;o. Durante esses 15 anos, trabalhamos com cuidado e respeito ao seu tra&ccedil;ado original, trazendo nova vida ao Centro Hist&oacute;rico. Queremos que o TB se torne um ponto de converg&ecirc;ncia entre arte, inova&ccedil;&atilde;o e mem&oacute;ria, recolocando o Com&eacute;rcio no protagonismo cultural de Salvador&rdquo;, destaca Bernard Attal.
<img src="https://musicaemais.nvgo.app/assets/1de0bd53-95da-450c-83ef-ab92b4f89b78.JPEG?width=2250&amp;height=1502" alt="">
Exemplo para empres&aacute;rios
Al&eacute;m de reativar um patrim&ocirc;nio hist&oacute;rico, a nova fase do Trapiche Barnab&eacute; busca provocar empres&aacute;rios e investidores a olharem para o potencial de requalifica&ccedil;&atilde;o de pr&eacute;dios hist&oacute;ricos em todo o Brasil. &ldquo;Ningu&eacute;m sabia mais o que era o Trapiche Barnab&eacute; at&eacute; fazermos algo por conta pr&oacute;pria, sem nenhum recurso p&uacute;blico. Recuperamos um pr&eacute;dio de import&acirc;ncia hist&oacute;rica que estava completamente abandonado, ignorado e invadido pela vegeta&ccedil;&atilde;o. Isso mostra que a responsabilidade n&atilde;o &eacute; s&oacute; da esfera p&uacute;blica. O setor privado precisa se interessar, mobilizar-se e agir&rdquo;, afirma Bernard.
Segundo o empres&aacute;rio, o Brasil possui um patrim&ocirc;nio arquitet&ocirc;nico que seria objeto de inveja em qualquer parte do mundo, mas que, em muitos casos, permanece esquecido ou mal conservado. &ldquo;Queremos que o Trapiche seja exemplo de como a iniciativa privada pode colaborar para transformar realidades urbanas e culturais, gerando desenvolvimento econ&ocirc;mico, social e cultural em um mesmo projeto.&rdquo;
A reinaugura&ccedil;&atilde;o acontece no dia 16 de julho, a partir das 17h, e o espa&ccedil;o reformado j&aacute; conta com programa&ccedil;&atilde;o cultural confirmada, como o Festival Sangue Novo, Festival do Caf&eacute;, Zona Mundi, Flow. Pagogin, Biergarten al&eacute;m de teatro, casamentos e confraterniza&ccedil;&otilde;es , refor&ccedil;ando o papel do Trapiche como ponto de encontro das artes, celebra&ccedil;&otilde;es e neg&oacute;cios na capital baiana.
Hist&oacute;ria e impacto urban&iacute;stico
Os primeiros registros do Trapiche Barnab&eacute; datam de meados do s&eacute;culo 18, quando a Rua do Pilar era uma das principais vias de comunica&ccedil;&atilde;o do Porto de Salvador. Na &eacute;poca, a cidade concentrava armaz&eacute;ns e sedes administrativas dos grandes comerciantes coloniais, e os trapiches armazenavam mercadorias exportadas e importadas da Europa.
Por seu porto, Salvador escoava produtos do Rec&ocirc;ncavo como caf&eacute;, a&ccedil;&uacute;car e tabaco, sendo considerada o maior porto da Am&eacute;rica do Sul em tamanho e import&acirc;ncia, dada a intensidade do tr&aacute;fego de navios que aportavam ou seguiam para outros destinos no Atl&acirc;ntico.
A parte mais antiga do Trapiche Barnab&eacute; foi constru&iacute;da quando o mar avan&ccedil;ava at&eacute; a Rua do Pilar, antes do aterramento que criou a atual Avenida Jequitaia. J&aacute; no s&eacute;culo 20, com a cria&ccedil;&atilde;o do Porto Moderno de Salvador e dos novos ca&iacute;s foi erguida a fachada principal que hoje comp&otilde;e sua identidade arquitet&ocirc;nica.
A constru&ccedil;&atilde;o dos galp&otilde;es do Porto marcou o decl&iacute;nio dos trapiches como entrepostos, e o Barnab&eacute;, embora tenha mantido atividades por mais tempo, acabou fechando suas portas e entrando em processo de degrada&ccedil;&atilde;o que se estendeu pelas d&eacute;cadas seguintes.

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