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CRÍTICA: "O Telefone Preto" entrega terror e emoção

CRÍTICA: "O Telefone Preto" entrega terror e emoção

Por Redação

20/07/2022 às 18:03

Atualizado em 20/07/2022 às 20:21

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Chega aos cinemas do Brasil nesta quinta-feira (21), O Telefone Preto. Nova produção da Blumhouse, o longa é sem dúvidas um dos lançamentos de terror mais consistentes do ano até o momento, com trama baseado no conto homônimo de Joe Hill.Escrita por Derrickson e seu maior colaborador, C. Robert Cargill O Telefone Preto é aquele clássico thriller ambientado em décadas passadas, como o tradicional e bem feito tom de sépia. Nele acompanhamos uma sequência de desaparecimento de crianças em uma pequena cidade, até que o jovem Finney (Mason Thames) recebe o mesmo destino. Enquanto pensa em uma maneira de fugir do cativeiro, ele recebe a ajuda das outras vítimas. Do lado de fora, a polícia tenta resolver o caso, mas sem pistas concretas. A irmã de Finney, Gwen (Madeleine McGraw), diz ter sonhos que podem ajudar no caso, mas é desacreditada, principalmente por seu pai, um homem agressivo.Como dito, a trama é uma das mais simples já apresentadas, mas é muito bem executada, sem grandes enrolações. As cenas são extremamente instigantes e te fazem a todo o tempo querer saber o que move o bizarro serial killer, vivido por Ethan Hawke. Ao mesmo tempo, cada detalhe descoberto por Finney te faz torcer por sua fuga, ainda que as possibilidades sejam pequenas e absurdas.Por se passar na década de 70, onde a não há grandes avanços tecnológicos, O Telefone Preto tem as ferramentas certas para dar certo. Não há câmeras de vigilância em cada ponto da cidade para monitorar tudo que acontece, o que torna a ação do Sequestrador mais fácil. Não existem aparelhos de celular para permitir que rastreiem a última localização de cada criança raptada. Para alertar os moradores, as únicas formas possíveis são a TV, rádio e jornal. Já no cativeiro, a única coisa disponível é o telefone preto que, mesmo quebrado, toca algumas vezes de forma inexplicável.Para que não admite sair da sala sem bons sustos, Derrickson entrega vários os momentos de jump scare. Intervenções sobrenaturais e o terror psicológico também somam para o bom andamento da trama, que tem um ritmo bastante acelerado, mas sem abandonar nenhum detalhe. Amém disso, mesmo para uma trama de terror, a equipe consegue entregar momentos que emocionam e até fazem rir, com destaque para a união dos irmãos Finney e Gwen, que já perderam a mãe.O Telefone Preto é um filme que não recebeu um grande orçamento de produção, mas entrega muito mais que franquias caras. É um ótimo exemplo de que, quando a trama é bem escrita e desenvolvida, o resultado é totalmente positivo. Ele assusta, emociona e faz você sair da sala de cinema com a certeza que não jogou 1h43 minutos de seu preciso dia.Por Robson Cobain

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