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Nas &uacute;ltimas semanas, o Brasil foi abalado por relatos de mortes de crian&ccedil;as e adolescentes ap&oacute;s participarem de desafios perigosos na internet, um fen&ocirc;meno que preocupa fam&iacute;lias e educadores de todo o pa&iacute;s. Segundo levantamento do Instituto DimiCuida, pelo menos 56 crian&ccedil;as e adolescentes j&aacute; foram feridos ou mortos no pa&iacute;s desde 2014 em decorr&ecirc;ncia direta dessas pr&aacute;ticas, que encontram nas redes sociais o ambiente ideal para se disseminar e criar ciclos de recompensa emocional por meio de curtidas, coment&aacute;rios e visibilidade r&aacute;pida. A psic&oacute;loga da Hapvida, Maryla Pinheiro, analisa os atrativos psicol&oacute;gicos desses desafios, aponta sinais de alerta fundamentais para os pais e oferece estrat&eacute;gias efetivas para preven&ccedil;&atilde;o e di&aacute;logo em fam&iacute;lia.
De acordo com a profissional, o fasc&iacute;nio que os desafios virtuais exercem sobre crian&ccedil;as e adolescentes est&aacute; atrelado a quest&otilde;es fundamentais do desenvolvimento: a busca por aceita&ccedil;&atilde;o social, o sentimento de pertencimento ao grupo e o desejo de adrenalina proporcionado pela transgress&atilde;o. &ldquo;Essa fase da vida &eacute; marcada pela imaturidade cerebral, que dificulta o c&aacute;lculo das consequ&ecirc;ncias e favorece a tomada de decis&otilde;es impulsivas&rdquo;, explica. As redes sociais, ao amplificar rapidamente o alcance de desafios atrav&eacute;s de curtidas e compartilhamentos, intensificam essa din&acirc;mica, tornando tentador para o jovem arriscar-se em busca de aprova&ccedil;&atilde;o e visibilidade.
Ainda assim, nem todos os adolescentes respondem igualmente aos riscos. Conforme Maryla, crian&ccedil;as com autoestima fragilizada, dificuldades de socializa&ccedil;&atilde;o ou em fases de transi&ccedil;&atilde;o emocional s&atilde;o naturalmente mais vulner&aacute;veis, ao passo que uma educa&ccedil;&atilde;o pautada no pensamento cr&iacute;tico e no di&aacute;logo sobre consequ&ecirc;ncias tende a proteg&ecirc;-las, tornando-as mais cautelosas diante de situa&ccedil;&otilde;es perigosas. &ldquo;Os pais precisam estar atentos para sinais de alerta como mudan&ccedil;as bruscas de comportamento, isolamento, uso excessivo de dispositivos eletr&ocirc;nicos, segredos em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s atividades online e altera&ccedil;&otilde;es no sono ou alimenta&ccedil;&atilde;o&rdquo;, alerta a psic&oacute;loga. Demonstrar ansiedade, medo ou irrita&ccedil;&atilde;o ao falar do ambiente virtual tamb&eacute;m &eacute; um indicativo de que algo n&atilde;o vai bem.
Como conversar sobre riscos e fortalecer o pensamento cr&iacute;tico
A preven&ccedil;&atilde;o come&ccedil;a em casa e tem como base um di&aacute;logo aberto, emp&aacute;tico e firme, sem alarmismos ou imposi&ccedil;&otilde;es autorit&aacute;rias. O segredo, aponta ela, &eacute; adaptar a conversa &agrave; faixa et&aacute;ria &mdash; usando, com os pequenos, hist&oacute;rias ou f&aacute;bulas que exemplifiquem perigos e, com os adolescentes, trazendo not&iacute;cias reais e incentivando discuss&otilde;es sobre experi&ecirc;ncias concretas. A linguagem precisa ser clara, direta e pr&oacute;xima do universo deles, evitando termos t&eacute;cnicos ou avalia&ccedil;&otilde;es moralistas que possam afast&aacute;-los do di&aacute;logo.&nbsp;
Para estimular o pensamento cr&iacute;tico, os pais devem propor debates sobre situa&ccedil;&otilde;es hipot&eacute;ticas, incentivando a an&aacute;lise das poss&iacute;veis consequ&ecirc;ncias antes de qualquer decis&atilde;o. &ldquo;Pergunte o que fariam diante de certa situa&ccedil;&atilde;o, como pensariam nas consequ&ecirc;ncias de um desafio compartilhado em redes sociais, e esteja sempre dispon&iacute;vel para ouvir sem julgamentos&rdquo;, recomenda a especialista. &Eacute; essa postura que cria um ambiente seguro, onde filhos se sentem &agrave; vontade para relatar d&uacute;vidas e viv&ecirc;ncias perturbadoras que encontrarem online.
A&ccedil;&otilde;es pr&aacute;ticas para prote&ccedil;&atilde;o: regras, confian&ccedil;a e ajuda especializada
Al&eacute;m do di&aacute;logo, a atua&ccedil;&atilde;o preventiva dos pais inclui o estabelecimento de regras claras para o uso de dispositivos eletr&ocirc;nicos e acesso &agrave; internet, hor&aacute;rios definidos para a navega&ccedil;&atilde;o e a participa&ccedil;&atilde;o ativa nas atividades online dos filhos, incentivando tamb&eacute;m hobbies offline. O controle parental pode ser um aliado importante, desde que usado de maneira transparente, explicando o motivo do monitoramento e respeitando a privacidade, pois &eacute; fundamental construir uma rela&ccedil;&atilde;o de confian&ccedil;a. Se comportamentos como ansiedade excessiva, mudan&ccedil;as abruptas de personalidade, isolamento intenso ou dificuldades graves de socializa&ccedil;&atilde;o persistirem, buscar ajuda profissional torna-se essencial.&nbsp;
Para Maryla Pinheiro, as tr&ecirc;s recomenda&ccedil;&otilde;es mais importantes s&atilde;o: manter sempre o di&aacute;logo aberto sobre os riscos do ambiente digital, incentivar pr&aacute;ticas saud&aacute;veis fora do mundo virtual e estar atento ao comportamento das crian&ccedil;as, intervindo prontamente diante de qualquer sinal suspeito. A informa&ccedil;&atilde;o, o acolhimento e a presen&ccedil;a ativa dos pais s&atilde;o as maiores aliadas para garantir que crian&ccedil;as e adolescentes naveguem com mais seguran&ccedil;a, autonomia e responsabilidade na internet.

Dia Da Mentira Canva

Compartilhar hist&oacute;rias inusitadas, criar situa&ccedil;&otilde;es fantasiosas e pregar pe&ccedil;as nos amigos &eacute; um h&aacute;bito comum para celebrar o Dia da Mentira, comemorado em 1&ordm; de abril em todo Brasil. No entanto, mentir vai muito al&eacute;m das brincadeiras desta data e pode ter impactos profundos na sa&uacute;de mental e f&iacute;sica, podendo estar associado a transtornos psicol&oacute;gicos. Segundo a psic&oacute;loga Irenilza Moura, da Hapvida, existem diversas raz&otilde;es que levam algu&eacute;m a mentir, desde a busca por aprova&ccedil;&atilde;o social at&eacute; traumas emocionais. Saiba porque o ser humano romantiza a mentira e at&eacute; que ponto pode ser considerado normal.&nbsp;
Segundo profissionais, a mentira pode ser motivada por v&aacute;rios fatores. Muitas vezes, as pessoas mentem para evitar conflitos, proteger-se de uma situa&ccedil;&atilde;o embara&ccedil;osa ou buscar aceita&ccedil;&atilde;o em algum grupo social. &ldquo;Muitas pessoas mentem por um desejo de aprova&ccedil;&atilde;o social, porque percebem que est&atilde;o fora de um contexto e querem se encaixar&rdquo;, explica Irenilza Moura. Outro fator relevante s&atilde;o os padr&otilde;es de comportamento aprendidos. &ldquo;Crian&ccedil;as que crescem em ambientes onde a mentira &eacute; frequente podem adot&aacute;-la como um h&aacute;bito natural na vida adulta. H&aacute; tamb&eacute;m aspectos evolutivos envolvidos: algumas pessoas come&ccedil;am com pequenas mentiras e, com o tempo, desenvolvem o h&aacute;bito de enganar de maneira sistem&aacute;tica&rdquo;.
A mentira afeta tanto quem a conta quanto quem &eacute; enganado. Para quem mente, o estresse e a ansiedade se tornam comuns, pois a pessoa vive em estado de alerta, com medo de ser descoberta. Isso pode gerar sentimentos de culpa e vergonha, al&eacute;m de impactar a autoestima. &ldquo;Pessoas que mentem frequentemente t&ecirc;m dificuldade em estabelecer rela&ccedil;&otilde;es aut&ecirc;nticas e saud&aacute;veis, o que pode levar ao isolamento social&rdquo;, aponta a psic&oacute;loga. J&aacute; para quem &eacute; v&iacute;tima de uma mentira, as consequ&ecirc;ncias podem ser igualmente prejudiciais. A perda da confian&ccedil;a, a inseguran&ccedil;a e o desenvolvimento de transtornos como ansiedade e depress&atilde;o s&atilde;o efeitos comuns. Em casos mais graves, a desconfian&ccedil;a gerada por experi&ecirc;ncias passadas pode prejudicar relacionamentos futuros, resultando em dificuldades emocionais duradouras.
Mentir pode at&eacute; ser um h&aacute;bito socialmente aceit&aacute;vel em algumas situa&ccedil;&otilde;es, mas quando se torna compulsivo e incontrol&aacute;vel, pode indicar um transtorno psicol&oacute;gico. A mitomania, ou pseudologia fant&aacute;stica, &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o na qual a pessoa mente de maneira recorrente e sem necessidade, muitas vezes acreditando nas pr&oacute;prias inven&ccedil;&otilde;es. Segundo a psicologa, a mitomania pode ocorrer isoladamente ou estar associada a transtornos como transtorno de personalidade antissocial, transtorno histri&ocirc;nico, transtorno narcisista e s&iacute;ndrome de M&uuml;nchausen (quando algu&eacute;m finge estar doente para chamar aten&ccedil;&atilde;o). O principal sinal de alerta &eacute; quando a pessoa continua mentindo mesmo diante de consequ&ecirc;ncias negativas, prejudicando sua vida pessoal, profissional e social.
Impacto al&eacute;m da sa&uacute;de mental
A mentira n&atilde;o afeta apenas a nossa mente, mas tamb&eacute;m o corpo. Quando um indiv&iacute;duo mente, o sistema nervoso entra em estado de alerta, aumentando a produ&ccedil;&atilde;o de n&iacute;veis de cortisol, considerado o horm&ocirc;nio do estresse. Esse efeito pode levar o aumento da frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca, press&atilde;o arterial, tens&atilde;o muscular e at&eacute; problemas digestivos. &ldquo;Mentir constantemente pode gerar impactos f&iacute;sicos significativos, pois o corpo reage a esse estado de tens&atilde;o cont&iacute;nua&rdquo;, afirma Moura. Assim, al&eacute;m dos preju&iacute;zos emocionais, a mentira pode contribuir para o desenvolvimento de problemas de sa&uacute;de a longo prazo.
Para aqueles que sentem dificuldade em controlar a compuls&atilde;o por mentir, o primeiro passo &eacute; reconhecer o problema. Para Irenilza o autoconhecimento &eacute; essencial para entender os gatilhos emocionais que levam &agrave; mentira e buscar maneiras mais saud&aacute;veis de se expressar. Ela destaca que o apoio emocional de pessoas de confian&ccedil;a pode ser fundamental nesse processo. Al&eacute;m disso, buscar ajuda profissional, como terapia psicol&oacute;gica, pode auxiliar na identifica&ccedil;&atilde;o e no tratamento das causas subjacentes da compuls&atilde;o pela mentira.

Hapvida inova com plataforma digital de capacitação para profissionais da saúde

Comprometida com a excelência no atendimento e o desenvolvimento de seus profissionais, a Hapvida NotreDame Intermédica, maior empresa de saúde da América Latina, investe cada vez mais na formação de seus profissionais para mantê-los atualizados e oferecer a seus pacientes excelência assistencial. Nesse sentido, uma nova plataforma digital, a ConectaMED, possibilita capacitação contínua e permite que a empresa tenha um ecossistema completo de apoio ao médico. 
Com conteúdo elaborado por especialistas renomados, a ferramenta oferece um catálogo de cursos de formação, por meio do módulo Conecta Aprendizagem, que disponibiliza diversas opções de conteúdos voltados às áreas clínicas, diagnósticas e hospitalares. Por meio do sistema, profissionais podem acessar conteúdos de alto nível técnico, com foco na atualização e no aprimoramento do conhecimento em áreas cruciais.
Em Emergências, os treinamentos abordam temas como AVC, dor torácica e radiografia em urgências, enfatizando a tomada de decisão rápida e manejo adequado. No âmbito do Diagnóstico por Imagem, destacam-se cursos sobre ultrassonografia, radiologia e protocolos de rastreamento de condições complexas. Em Infectologia, são oferecidos treinamentos sobre o manejo de infecções, incluindo leptospirose, dengue e sepse, além de atualizações no uso de antimicrobianos.
Na Hematologia e Oncologia, os cursos abordam tópicos como anemia pré-operatória e outras condições relevantes. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) inclui discussões sobre acolhimento, cuidados paliativos e humanização no atendimento intensivo. Em paralelo, na Ginecologia e Obstetrícia, por exemplo, o curso permite aos médicos se manterem atualizados com as últimas inovações e boas práticas da especialidade.
Além dos cursos, a ConectaMED conta com uma biblioteca que reúne materiais científicos atualizados, servindo como consulta e apoio à rotina de trabalho. Ao fim de cada curso, os participantes recebem um certificado.
“Acreditamos que o aprendizado contínuo é essencial para acompanhar a evolução da Medicina e oferecer o melhor cuidado aos pacientes. Nossa plataforma foi desenvolvida para ser um ponto de convergência entre conhecimento e prática, fortalecendo a atuação de nossos médicos e demais profissionais de saúde. Apenas em 2024, capacitamos seis mil médicos. A nossa meta para o próximo ano é ultrapassar 10 mil profissionais”, destaca a diretora de Educação Corporativa da Hapvida, Lara Paiva.
Nesse sentido, ao longo de sua trajetória, a Hapvida vem estreitando o relacionamento e aprimorando a comunicação com os médicos de todo o Brasil. Além dos benefícios acadêmicos, a plataforma fomenta o relacionamento entre os profissionais, criando uma rede colaborativa que incentiva a troca de experiências e o crescimento mútuo.
"Somos a única operadora do país a oferecer uma plataforma que proporciona ensino contínuo e promove um canal interativo, facilitando a troca de informações e fortalecendo os vínculos entre os profissionais de saúde. Essa inovação é um reflexo do nosso compromisso em apoiar médicos e pacientes de forma cada vez mais eficaz e conectada”, contextualiza a vice-presidente de Marketing e Odontologia, Jaqueline Sena.
Ainda de acordo com a VP, investir em Educação, por meio da Inovação e Tecnologia, é uma questão estratégica para a Hapvida e um compromisso com a sociedade. “Profissionais mais preparados refletem diretamente em um atendimento mais humano, ágil e eficiente”, complementa.

Consciência negra: campanha da Hapvida NotreDame Intermédica reforça a importância do combate à discriminação

ativamente de todos os processos da área e evoluir constantemente.
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Para a colaboradora, a cultura de inclusão e diversidade é um processo de reconhecimento, conscientização, aceitação, valorização das diferenças entre as pessoas e equidade de oportunidades. “Sinto muito orgulho em ver a empresa trilhando os caminhos da diversidade e da inclusão, trazendo a importância de falar sobre a pauta e, principalmente, demonstrar por meio de seus posicionamentos e ações o incentivo à participação e contratação de grupos diversos”, ressalta.
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Para o diretor regional Valfredo Amaro, de 56 anos, a sua trajetória de mais de duas décadas é um motivo de orgulho. “Fui cliente e vendedor da Hapvida por alguns anos antes de ser colaborador, o que me ajudou a entender a qualidade do serviço, do atendimento e do acolhimento prestados”, compartilha.
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Após conquistar vaga efetiva, Amaro seguiu crescendo na empresa e hoje é gestor sênior, responsável por vendas comerciais. Para o executivo, a essência da companhia é a pluralidade e a natureza acolhedora, com foco no propósito de levar saúde de qualidade por preços justos à população. “A cor de pele, a idade e a orientação sexual não impedem de se chegar a qualquer lugar nesta companhia, pois o objetivo da empresa é o trabalho com foco no cliente", afirma.
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Por fim, Mota destaca a importância da diversidade e da inclusão para a companhia e para o País: “Estamos comprometidos na construção desta nova sociedade e seguimos juntos nesta jornada de construção e conquistas”, sintetiza.

Tecnologia a favor da saúde: Hapvida NDI realiza mais de 80 mil teleconsultas eletivas na Bahia, em menos de um ano

O crescimento da modalidade de teleconsultas tem se tornado uma tendência no setor da saúde nos últimos anos, sobretudo, pós-pandemia, quando houve a necessidade de distanciamento social e a preocupação com a transmissão do vírus, o que foi essencial para salvar vidas. A Hapvida NotreDame Intermédica é exemplo dessa evolução tecnológica na prestação de cuidados de saúde. Isso porque, somente na Bahia, foram realizadas o total de 81.715, de janeiro a setembro de 2023, correspondentes às consultas eletivas (hora marcada). No primeiro mês deste ano, a capital baiana teve 6.381 teleconsultas; em setembro, este número subiu para 10.119. No Brasil, a operadora ultrapassou a marca de oito milhões de teleconsultas no terceiro trimestre deste ano.

Foto: Divulgação Canva

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